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BNP Paribas lança serviço que integra fundos brasileiros a internacionais

Fundos estrangeiros poderão ser acessados com regras e legislação nacional através do Access, lançado hoje

Marcelo Giufrida e Philippe Marchessaux, do BNP Paribas, durante lançamento do Access, que integra fundos  no Brasil a investimentos na Europa, China e  Estados Unidos (.)

Marcelo Giufrida e Philippe Marchessaux, do BNP Paribas, durante lançamento do Access, que integra fundos no Brasil a investimentos na Europa, China e Estados Unidos (.)

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Da Redação

Publicado em 17 de junho de 2010 às 15h52.

São Paulo - Os investidores brasileiros terão mais uma opção para ingresso em fundos de investimento internacionais a partir desta quinta-feira (17): o banco francês e gestor multinacional de ativos BNP Paribas disponibilizará a partir de hoje o programa Access, pelo qual investidores locais poderão acessar fundos estrangeiros com regras e legislação nacional através de fundos de fundos no Brasil. O projeto oferece também conversão de câmbio, pagamento, aplicações e resgate automáticos, fornecidos pelo banco aos clientes brasileiros.

A integração de investimentos, inédita no Brasil, permite aplicação em cinco grandes fundos estrangeiros: Global Emerging Equities,  Sigma Commodities,  Parvest Global Brand, FLF China Equity e FLF Best Selection USA. Para o lançamento, estava presente também o CEO mundial do BNP Paribas Investment Partners, o francês  Philippe Marchessaux.

Para a escolha da família de fundos, o critério principal foi o potencial de rendimento maior que 10% ao ano em dólar, uma opção competitiva em relação aos fundos de renda fixa tão caros aos investidores nacionais, disse Marcelo Giufrida, presidente da BNP Paribas Asset Management Brasil. "O objetivo é oferecer o melhor das modalidades nacionais e estrangeiras, numa janela global-para-local, e diminuir os problemas causados pela regras e pelas diferenças culturais", explica.

O produto foi lançado nesta manhã em reunião com clientes em São Paulo. A escolha do contexto para a estreia do serviço gerou preocupação nos investidores, que questionaram o impacto das instabilidades europeias na nova modalidade de negócios, principalmente em relação ao enfraquecimento do euro.

Para Marchessaux, apesar dos temores pelas dívidas soberanas europeias, a estabilidade deve voltar ao horizonte com o policiamento das medidas de segurança na Grécia e na Península Ibérica e o esforço conjunto de toda Zona do Euro em dissolver a situação. “Os impactos tendem a diminuir, dada a reação conjunta dos países, e o reforço da fiscalização dos comportamentos de governança e controle nas áreas mais perigosas”, disse.

Brasil

Marchessaux destacou ainda a posição de destaque do Brasil na economia internacional e o ambiente  "O Brasil é atraente. Vocês têm uma economia disciplinada, são referência em regulação e todos querem estar aqui. O projeto deve contribuir para nossa meta de estar no top três dos grupos de assets globais em 2011".

 

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