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BNDES estuda condições de captação, diz Coutinho

O presidente do BNDES, Luciano Coutinho, afirmou que "em breve, a diretoria do banco definirá as condições da captação externa que a instituição pretende fazer"


	Segundo Coutinho, nos últimos anos o BNDES tem ido ao mercado internacional de bônus para captar recursos, com o objetivo de "complementar sua capacidade" de financiamento
 (Elza Fiúza/ABr)

Segundo Coutinho, nos últimos anos o BNDES tem ido ao mercado internacional de bônus para captar recursos, com o objetivo de "complementar sua capacidade" de financiamento (Elza Fiúza/ABr)

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Da Redação

Publicado em 20 de maio de 2013 às 14h52.

São Paulo - O presidente do BNDES, Luciano Coutinho, afirmou que "em breve, a diretoria do banco definirá as condições da captação externa que a instituição pretende fazer".

Perguntado se tal operação poderia ocorrer ainda no primeiro semestre, ele ressaltou que não trabalha com prazos específicos. "Estamos examinando o melhor momento. Não quero antecipar", apontou.

Segundo Coutinho, nos últimos anos o BNDES tem ido ao mercado internacional de bônus para captar recursos, com o objetivo de "complementar sua capacidade" de financiamento.

"Esses recursos em moeda estrangeira precisam ser aplicados aqui também em moedas estrangeiras. São setores que operam em dólar, por exemplo, área de petróleo e gás, ou alguns outros segmentos onde é possível dar curso a esses recursos", destacou. "A nossa captação ajuda a apoiar a exportação brasileira", disse.

Gás de xisto

Coutinho afirmou que a produção de gás de xisto nos EUA, a custos muito reduzidos, trará "mais desafios para competição" às empresas em todo o mundo, inclusive no Brasil. "O gás de xisto preocupa toda a indústria.

O efeito ainda não aconteceu de forma agressiva, porque muitas empresas estão se ajustando e trazendo de volta suas operações para os EUA. E são processos intensivos de uso de energia", apontou Coutinho.

"É quase inevitável que, com custos de energia tão baixos, os EUA possam recapturar uma parcela relevante da produção (do setor manufatureiro)", apontou o presidente do BNDES. "Eu acredito que já a partir do ano que vem e no ano seguinte esses efeitos serão mais fortes e vão atingir o mercado internacional como um todo", disse.

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