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BM&FBovespa e CVM debaterão concorrência

Reunião deve acontecer entre os meses de junho e julho para discutir os resultados do estudo para mapear a eficiência e a concorrência do mercado brasileiro de ações

Em conversa com jornalistas, o diretor-presidente da bolsa, Edemir Pinto, elogiou o formato escolhido pelo órgão regulador, de debater com o mercado as conclusões do trabalho (Gustavo Kahil/EXAME.com)

Em conversa com jornalistas, o diretor-presidente da bolsa, Edemir Pinto, elogiou o formato escolhido pelo órgão regulador, de debater com o mercado as conclusões do trabalho (Gustavo Kahil/EXAME.com)

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Da Redação

Publicado em 11 de junho de 2012 às 14h31.

São Paulo - A BM&FBovespa vai participar da reunião, que deve acontecer entre os meses de junho e julho, com o colegiado da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), para discutir os resultados do estudo encomendado junto à Oxera Consulting para mapear a eficiência e a concorrência do mercado brasileiro de ações. Em conversa com jornalistas, o diretor-presidente da bolsa, Edemir Pinto, elogiou o formato escolhido pelo órgão regulador, de debater com o mercado as conclusões do trabalho.

"É um modelo inovador e inédito, além de ser mais rápido, pois o mercado terá o colegiado da CVM à sua disposição, e diferente do que geralmente acontece quando há alguma decisão do setor público, quando é feita uma audiência pública", avaliou Edemir.

Mais cedo, a presidente da CVM, Maria Helena Santana, disse a jornalistas que a reunião ainda não tem data definida e que o encontro será transmitido pela internet e todos os interessados poderão participar enviando questões e dúvidas à CVM. "Já vimos uma versão preliminar do estudo, mas o resultado final deve ser entregue na semana que vem. A posição da CVM não é algo que vamos produzir nem sequer em cima da versão definitiva. Vamos discutir mais com o mercado e depois deliberar sobre este tema", disse ela, em conversa com jornalistas.

Como o mandato de Maria Helena termina em 14 de julho, as decisões da autarquia pós-estudo devem ficar sob responsabilidade do seu substituto, a ser escolhido pelo governo.

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