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BM&FBovespa anuncia em agosto nova política de tarifas

Na nova política, uma das medidas será a isenção da taxa de custódia para o pequeno investidor

A Bolsa completa neste ano 10 anos de seu programa de popularização, ajudando agora o pequeno investidor (Germano Lüders/EXAME)

A Bolsa completa neste ano 10 anos de seu programa de popularização, ajudando agora o pequeno investidor (Germano Lüders/EXAME)

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Da Redação

Publicado em 8 de julho de 2011 às 11h50.

São Paulo - A BM&FBovespa vai anunciar em agosto uma nova política tarifária. Segundo o presidente da instituição, Edemir Pinto, o objetivo é mudar as condições para o pequeno investidor. Uma das medidas que serão anunciadas será a isenção da taxa de custódia para esse público. As mudanças, de acordo com o executivo, estão dentro do projeto de atrair mais pessoas físicas para a Bolsa.

Edemir ressalta que falta definir ainda que tipo de pessoa física será considerada pequeno investidor. O corte será feito por valor de aplicação em ações, mas o montante ainda não foi decidido.

Ainda dentro da estratégia de atrair mais pessoas físicas, a bolsa planeja simplificar o cadastro dos investidores e ainda discute com as corretoras uma solução para criar um cadastro único de investidores.

A BM&FBovespa tem como meta chegar a 5 milhões de pessoas físicas até 2014. Mas, segundo Edemir, o prazo para se alcançar esse montante deve ser estendido. O executivo disse que o novo prazo deve ser anunciado em agosto, junto com a nova política de tarifas da bolsa.

A bolsa também vai revisar a meta de ter 200 empresas a mais listadas no pregão até 2015. Sobre esta mudança, Edemir não deu maiores detalhes.

O presidente da BM&FBovespa participou na manhã de hoje, junto com o jogador Pelé, do lançamento do home broker "Rico.com.vc", da corretora Octo, formada por ex-sócios da Link.

No evento, Edemir destacou que a Bolsa completa este ano 10 anos de seu programa de popularização, lançado por Raimundo Magliano. Em 2001, havia 75 mil pessoas físicas cadastradas. Agora, são 600 mil. "A Bolsa nunca pensa no curto prazo, é sempre no médio e longo prazos", disse o executivo, destacando que o momento atual não é favorável para o investidor na bolsa. "Os juros estão muito altos. A poupança está perdendo recursos para o Tesouro Direto."

O projeto da BM&FBovespa no momento, segundo o executivo, continua sendo educar o investidor. "A luta da educação financeira continua, é uma luta eterna", disse.

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