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Bitcoin se recupera de queda para mínima em 3 meses

Na bolsa Bitstamp, em Luxemburgo, a criptomoeda atingiu 5.920 dólares, o menor patamar desde meados de novembro

Bitcoin: "A recente fraqueza no bitcoin decorre da maior liquidação e realização de lucro a curto prazo" (Tomohiro Ohsumi/Bloomberg)

Bitcoin: "A recente fraqueza no bitcoin decorre da maior liquidação e realização de lucro a curto prazo" (Tomohiro Ohsumi/Bloomberg)

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Reuters

Publicado em 6 de fevereiro de 2018 às 17h11.

Nova York - O bitcoin se recuperou das mínimas em três meses abaixo de 6 mil dólares em voláteis negociações nesta terça-feira, mas as preocupações com uma repressão regulatória global e movimentos dos bancos para proibir compras da criptomoeda com cartões de crédito persistem.

Investidores entraram após uma queda acentuada. Na bolsa Bitstamp, em Luxemburgo, a criptomoeda atingiu 5.920 dólares, o menor patamar desde meados de novembro, antes de se recuperar para 7 mil dólares. Às 16h08 (horário de Brasília) o bitcoin subia 3,8 por cento, a 7.137 dólares.

"A recente fraqueza no bitcoin decorre da maior liquidação e realização de lucro a curto prazo e não reflete uma mudança nas perspectivas de longo prazo para a moeda digital", disse John Sarson, sócio-gestor da Blockchain Momentum LP and ETF Momentum Investing.

"Nós consideramos esta liquidação positiva, pois acreditamos que os preços mais baixos motivaram as instituições a agir rapidamente para adotar serviços de ativos digitais aprimorados antes que os preços se recuperem".

O bitcoin caiu nas últimas sessões, à medida que um clima de risco cresce em todos os mercados financeiros. A criptomoeda caiu cerca de 70 por cento ante o pico de quase 20 mil dólares atingido em dezembro e recuou quase 50 por cento até agora neste ano.

A criptografia original ganhou mais de 1.300 por cento no ano passado.

Os ganhos vieram em meio a uma audiência do Senado dos Estados Unidos SOBRE moedas virtuais, com participação de J. Christopher Giancarlo, presidente da Commodity Futures Trading Commission (CFTC), e Jay Clayton, presidente da SEC (a Comissão de Valores Mobiliários dos EUA). O Senado está examinando o papel da SEC e da CFTC na regulamentação das moedas virtuais.

Clayton disse nesta terça-feira que o Congresso norte-americano pode precisar mudar as leis financeiras para regular melhor as criptomoedas.

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