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Bitcoin bate novo recorde e já vale mais de US$ 2,2 mil

Desde o começo do ano, criptomoeda acumula alta de mais de 120%

Moeda representando Bitcoin: alta de 9% nesta segunda-feira (Reprodução/Reprodução)

Moeda representando Bitcoin: alta de 9% nesta segunda-feira (Reprodução/Reprodução)

Rita Azevedo

Rita Azevedo

Publicado em 22 de maio de 2017 às 15h43.

Última atualização em 22 de maio de 2017 às 17h31.

São Paulo — A bitcoin bateu um novo recorde nesta segunda-feira, atingindo a marca dos 2,2 mil dólares. Por volta das 15h30, o preço da moeda digital estava em torno dos 2.266,22 dólares, de acordo com o índice de preços da Coindesk.

Curiosamente, a primeira transação feita com bitcoin completa exatos setes anos hoje. Em 22 de maio de 2010, um programador chamado Laszlo Hanyecz gastou 10 mil bitcoins,  equivalentes na época a pouco mais de 25 dólares, na compra de duas pizzas. Hoje, essas seriam as pizzas mais caras do planeta.

Disparada

O rali da bitcoin parece não ter fim.  De janeiro para cá, a criptomoeda acumula alta de mais de 120%. Só hoje, a valorização é de 9%.

Alguns fatores ajudam a explicar a disparada. Um deles é o aumento do interesse dos japoneses, depois que o governo do país regulamentou a utilização da criptomoeda como forma de pagamento. A companhia aérea Peach Aviation, por exemplo, informou hoje que será a primeira no Japão a aceitar a bitcoin na compra de bilhetes.

A busca por outras moedas virtuais, como o ether, também estaria influenciando os preços. Como as transações são feitas em bitcoin, o preço da criptomoeda mais conhecida entre investidores aumenta conforme a demanda pelas outras.

Além disso, os investidores seguem otimistas com as chances da SEC (o órgão que regula o mercado mobiliário nos Estados Unidos) aprovar a criação do primeiro ETF atrelado à moeda.

Além do Japão e dos Estados Unidos, a China, Rússia e o México estão em processo de regulamentação de leis sobre o uso de moedas digitais.

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