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Bélgica, França, Itália e Espanha agem contra a especulação com ações

Governos repetem as mesmas medidas tomadas durante a crise financeira de 2008

Paris tem a melhor qualidade de vida (Wikimedia Commons)

Paris tem a melhor qualidade de vida (Wikimedia Commons)

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Da Redação

Publicado em 11 de agosto de 2011 às 18h50.

São Paulo – A Bélgica, França, Itália e Espanha anunciaram hoje, por meio de um comunicado publicado pela autoridade que regula os mercados financeiros na União Europeia (ESMA), que irão tomar medidas para conter a especulação com ações em suas respectivas bolsas.

A ESMA não informou quais serão exatamente as restrições, porém disse que estarão ligadas às operações vendidas ou vendidas a descoberto. “Os países fizeram isso para restringir os benefícios que podem ser conseguidos por rumores”, mostra um trecho do documento.

A Autoridade Francesa de Mercados (AMF) disse hoje que o funcionamento normal dos mercados está alterado pela divulgação de "rumores infundados sobre os valores financeiros" cotados na bolsa de Paris. Os investidores chegaram a especular que o banco francês Société Générale estaria vendendo ouro abaixo do preço negociado no mercado, o que poderia indicar um problema de capital

O movimento de dificultar as operações dos investidores que vendem a descoberto (short selling) ressurgiu nas últimas semanas com o aumento dos problemas relacionados à desconfiança com a situação fiscal dos países europeus. A Itália já tinha edurecido as regras e pediu que todos os investidores com posições a descoberto as informassem para o regulador.

A Comissão de Serviços Financeiros da Coreia do Sul (FSC, na sigla em inglês) proibiu na terça-feira (9) a venda de valores a descoberto e ampliou o limite para recompra de ações por parte das companhias listadas na Bolsa de Seul. As medidas foram tomadas para conter a volatilidade no mercado local.

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