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BC define regras para operar com dólar a termo pela 1ª vez

Banco Central nunca realizou operações de compra ou venda de dólares a termo

Alexandre Tombini, presidente do BC: apesar de medidas, dólar voltou a cair na segunda (Fabio Rodrigues Pozzebom/AGÊNCIA BRASIL)

Alexandre Tombini, presidente do BC: apesar de medidas, dólar voltou a cair na segunda (Fabio Rodrigues Pozzebom/AGÊNCIA BRASIL)

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Da Redação

Publicado em 26 de janeiro de 2011 às 10h49.

São Paulo - O Banco Central definiu regras para realizar leilões de dólar a termo, segundo comunicado distribuído pelo Sisbacen. Com as novas regras, o BC pode comprar ou vender dólares no mercado estabelecendo datas de liquidação superiores a dois dias após a transação, como ocorre nos leilões no mercado à vista.

O BC nunca realizou operações de compra ou venda a termo de dólares. Neste ano, já foram anunciadas no governo da presidente Dilma Rousseff três tipos de medidas para conter a apreciação do real: o compulsório sobre posições vendidas de dólar, leilões de swap cambial reverso e autorização para o Fundo Soberano do Brasil operar com derivativos.

De acordo com o comunicado do BC, poderão participar dos leilões apenas as instituições financeiras autorizadas a operar como dealers no mercado de câmbio; o anúncio dos leilões será feito por meio de comunicado a ser publicado no Sisbacen, na formação da taxa de corte; serão aceitas as propostas com taxa de câmbio mais favorável ou igual àquela divulgada no resultado dos leilões; as operações serão liquidadas em data a ser informada no anúncio dos leilões, o resultado final dos leilões será divulgado no Sisbacen.

Na segunda-feira, o dólar reverteu os ganhos da abertura e recuou 0,41 por cento diante do real, apesar de o BC ter realizado o terceiro leilão de swap reverso do ano. Ontem, com poucos negócios devido ao feriado em São Paulo, a moeda americana subiu 0,06 por cento, para R$ 1,6718.

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