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BC da Síria intervém para conter desvalorização da moeda

O BCS pediu às companhias de câmbio que comprem US$ 1 milhão, e aos escritórios, US$ 100 mil, e ameaçou forçar o fechamento das que não cumprirem a medida


	Libra síria: além disso, o banco fixou o câmbio oficial em 620 libras sírias para US$ 1
 (Divulgação / Facebook Banco Central Sírio)

Libra síria: além disso, o banco fixou o câmbio oficial em 620 libras sírias para US$ 1 (Divulgação / Facebook Banco Central Sírio)

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Da Redação

Publicado em 10 de maio de 2016 às 14h24.

Beirute - O Banco Central Sírio (BCS) interveionesta terça-feira para conter a maior queda da libra síria em relação ao dólar nestes cinco anos de guerra, e ordenou às companhias e escritórios de câmbio a comprar a divisa estrangeira.

Segundo a agência de notícias oficial síria, "Sana", o BCS pediu às companhias de câmbio nacionais que comprem US$ 1 milhão, e aos escritórios, US$ 100 mil, e ameaçou forçar o fechamento das que não cumprirem a medida.

Além disso, fixou o câmbio oficial em 620 libras sírias para US$ 1, além de exigir das casas de câmbio que não imponham comissões.

No domingo, a taxa de câmbio estava em 512 libras sírias por dólar, e em abril era de 462 libras sírias.

O governador do BCS, Adib Mayale, explicou à "Sana" que a queda do valor da moeda local nos últimos dez dias é injustificada.

Ele acrescentou que o BCS tomou hoje uma série de medidas para reduzir a demanda por divisas estrangeiras e aumentar as reservas nas duas principais cidades do país, Damasco e Aleppo, até que os preços alcancem níveis "aceitáveis".

A Síria enfrenta desde março de 2011 um conflito que já deixou mais de 270 mil mortos, segundo o Observatório Sírio de Direitos Humanos, e que causou uma imensa deterioração de sua economia.

No início da guerra, a taxa de câmbio era de 48 libras sírias por dólar.

Mês passado, o Banco Mundial (BM) afirmou que as reservas de divisas estrangeiras da Síria tinham caído para US$ 700 milhões no final de 2015, frente aos US$ 20 bilhões do princípio da guerra.

Esses números foram contestados pelo BCS, que indicou que não fornece dados ao BM desde 2011.

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