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BB Securities vê mais emissões externas de brasileiras

A instituição financeira participou neste ano de emissões responsáveis por 60% das captações no mercado externo


	 Banco do Brasil: o Banco do Brasil Securities chegou no ano passado à vice-liderança do ranking de emissões de externas da Anbima
 (Valter Campanato/AGÊNCIA BRASIL)

 Banco do Brasil: o Banco do Brasil Securities chegou no ano passado à vice-liderança do ranking de emissões de externas da Anbima (Valter Campanato/AGÊNCIA BRASIL)

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Da Redação

Publicado em 1 de fevereiro de 2013 às 17h54.

Brasília - O Banco do Brasil Securities espera continuidade na forte demanda do mercado externo por papéis de empresas brasileiras, que captaram somente em janeiro quase US$ 7 bilhões fora do País.

Neste ano, a instituição participou como coordenadora das operações de quatro companhias (BTG, Marfrig, BB e JBS), que movimentaram US$ 4,1 bilhões, cerca de 60% do que foi captado por companhias nacionais no mercado externo. "Devemos observar mais emissões ao longo de fevereiro", disse Leonardo Loyola, gerente executivo da Diretoria de Mercado de Capitais e Investimentos do BB, que destaca o aumento da presença da instituição nesse mercado.

Em 2009, o banco estava na 16ª posição no ranking Anbima de emissões externas. Durante o ano passado, chegou à vice-liderança. "O banco passou a ter uma participação mais ativa nesse mercado, e a tendência é que continue tendo participação expressiva e relevante." Loyola citou, por exemplo, a abertura da BB Securities Ásia, em Cingapura, no ano passado, e o investimento para mais que dobrar a equipe internacional da instituição.

Em relação às operações de janeiro, Eduardo Nascimento, managing director da BB Securities em Londres, destacou a predominância de papéis "high yield" (com qualidade de crédito mais baixa) sobre as emissões "high grade" das companhias brasileiras, com o surgimento de novos nomes nesse mercado. Nascimento citou ainda a alta demanda por esses papéis e a redução nas taxas em um período no qual o Tesouro Nacional não foi ao mercado. "Você não depende mais de emissões da República para puxar o mercado, e essa é uma tendência que não deve ter reversão no curto ou médio prazo", disse.

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