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BB lidera ganhos entre bancos após alívio do crédito por BC

Banco teve alta de 4,1%, com ação cotada por R$ 25,47

BB subiu com redução das restrições ao crédito ao consumidor, feita pelo BC para estimular o crescimento da economia brasileira (Wikimedia Commons)

BB subiu com redução das restrições ao crédito ao consumidor, feita pelo BC para estimular o crescimento da economia brasileira (Wikimedia Commons)

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Da Redação

Publicado em 14 de novembro de 2011 às 12h56.

São Paulo - O Banco do Brasil SA teve a maior alta em mais de duas semanas, liderando os ganhos do setor financeiro na bolsa, depois que o Banco Central reduziu as restrições ao crédito ao consumidor em uma tentativa de estimular o crescimento da economia brasileira.

As ações do Banco do Brasil subiam 4,1 por cento para R$ 25,47 às 13:33, a maior alta intraday desde 27 de outubro. É a segunda maior alta entre as ações do Ibovespa, que caía 0,6 por cento no mesmo horário.

O Banco Central reduziu na última sexta-feira boa parte das exigências de capital das instituições financeiras para algumas operações de crédito cujos prazos de pagamento vão até 60 meses, retornando ao nível anterior a dezembro de 2010.

“Vemos essas notícias de forma positiva para todos os bancos, mas particularmente para aqueles mais expostos em financiamentos de carros e folha de pagamento”, disseram os analistas do banco BTG Pactual SA Marcelo Henriques e Eduardo Rosman em relatório para clientes. Banco do Brasil e Itaú Unibanco Holding SA estão entre os principais beneficiados pelas medidas, disseram eles.

Itaú subia 1,4 por cento para R$ 32,28, no mesmo horário.

O BC reduziu exigências de capital de bancos para financiamento de veículos com vencimento menor que 5 anos, o que poderá facilitar o acesso do consumidor ao crédito para compra de carros. O BC também manteve em 15 por cento o percentual mínimo de pagamento da fatura mensal do cartão de crédito. Com isso o BC suspendeu os planos de aumentar esse percentual para 20 por cento a partir de dezembro.

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