BC reconhece falhas e acena com “aprimoramentos” de cunho estrutural no mercado de recebíveis (Joe Raedle/Getty Images)
Da Redação
Publicado em 9 de fevereiro de 2017 às 17h58.
Última atualização em 23 de junho de 2017 às 18h46.
Mais uma alta na bolsa
O Ibovespa voltou a subir nesta quinta-feira, 0,20%. A alta foi impulsionada por ações de bancos como o Itaú, que teve alta de 0,45% nas ações preferenciais. O dia também foi de ganhos para as companhias de educação Kroton e Estácio, cujos papéis subiram 2,7% e 2,8%, respectivamente, recuperando parte das perdas dos últimos dias. Do lado negativo, as ações ordinárias da estatal Eletrobras caíram 2,7%; e as da locadora de veículos Localiza, 1,6%. Já o dólar fechou em alta de 0,35%, cotado em 3,13 reais. A moeda acompanhou o movimento no exterior com investidores à espera de detalhes do pacote de corte de impostos do presidente americano, Donald Trump.
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Petrobras avalia
Em comunicado enviado à Comissão de Valores Mobiliários, a Petrobras confirmou que avalia “possíveis alterações” nos acordos de acionistas nas empresas em que tem participação, como a petroquímica Braskem. O documento foi enviado após o jornal Valor Econômico noticiar que a Petrobras e a Odebrecht devem rever o acordo de acionistas da Braskem para que a estatal possa vender sua fatia e deixar o negócio. “No entanto, até o momento, não foi iniciado processo para alienação da participação acionária detida na Braskem”, afirma o comunicado.
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Itausa compra?
A Itausa, holding que controla o banco Itaú, negocia com a gestora de ativos Brookfield para participar do consórcio que vai adquirir a empresa de gás natural da Petrobras, segundo a agência de notícias Bloomberg. A Itausa estaria negociando a compra de uma fatia de 7% a 9% da Nova Transportadora do Sudeste. A aquisição deve ser avaliada em até 520 milhões de dólares e os detalhes ainda estão em discussão.
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Banrisul sobre
As ações do banco Banrisul tiveram um novo dia de alta, com ganhos de 6,2%. O banco divulgou que teve um lucro de 157,6 milhões de reais no último trimestre de 2016 — uma elevação de 5,8% na comparação anual. No ano, o banco fechou com um lucro de 652,3 milhões de reais — queda de 14% em relação ao ganho de 2015. Segundo o banco, o resultado do ano reflete a expansão da margem financeira e de receitas com serviços e tarifas bancárias e um menor fluxo de outras receitas/despesas operacionais. O índice de inadimplência 90 dias fechou dezembro em 5% — acima dos 4,32% registrados em dezembro de 2015. As despesas de provisão caíram 5,7% no último trimestre do ano, na comparação com 2015, para 402,6 milhões de reais.
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Fundos captam mais
Os fundos de investimento tiveram captação líquida de 39,9 bilhões de reais em janeiro. O valor é quase seis vezes superior aos 6,9 bilhões de reais verificados no mesmo período de 2016, segundo a Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais. Em relação a dezembro de 2016, o aumento foi de 14,2%. Os fundos de renda fixa puxaram o crescimento, com captação de 35,4 bilhões de reais; e os multimercado somaram 6,7 bilhões de reais.
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Movida de volta aos 7,55 reais
Depois de cair durante seu primeiro dia de negociações, as ações da locadora de veículos Movida subiram 3,42% nesta quinta-feira e fecharam o dia em um patamar maio do que o inicial, a 7,55 reais. Amanhã deverá ocorrer a precificação das ações de sua concorrente, a Unidas.
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Juros menores
As taxas de juro que incidem no rotativo do cartão de crédito caíram para 441,8% em janeiro, na segunda queda consecutiva. No mês, a taxa foi de 15,12%, segundo a Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade. Em dezembro, a taxa era de 453,7% ao ano. A queda dos juros é reflexo dos cortes da taxa Selic promovidos pelo Banco Central.