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Bank of America enfrenta processo de US$ 1,75 bi por hipotecas

O Bank of America soma um novo processo pelos problemas derivados dos empréstimos lixo que herdou em 2008

O Bank of America fechou em junho um acordo com investidores para pagar US$ 8,5 bilhões com o objetivo de pôr fim ao litígio pela comercialização desses bônus (Justin Sullivan/Getty Images/AFP)

O Bank of America fechou em junho um acordo com investidores para pagar US$ 8,5 bilhões com o objetivo de pôr fim ao litígio pela comercialização desses bônus (Justin Sullivan/Getty Images/AFP)

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Da Redação

Publicado em 30 de agosto de 2011 às 23h58.

Nova York - Um grupo de investidores apresentou um processo contra o Bank of America no qual exige US$ 1,75 bilhão pelas perdas ocasionadas pela comercialização de hipotecas lixo, informou o "The Wall Street Journal" nesta terça-feira.

Em sua edição digital, o diário assinalou que o processo, apresentado pelo Bank Corp na Suprema Corte de Nova York, acusa o Bank of America de não defender os interesses de seus investidores pela comercialização de bônus respaldados por hipotecas que não ofereciam a segurança prometida.

Os investidores asseguram no processo que terão de enfrentar "danos irreparáveis" se o Bank of America não comprar novamente esses empréstimos, em operações realizadas após a aquisição da Countrywide Financial, em 2008.

Desta forma, o Bank of America soma um novo processo pelos problemas derivados dos empréstimos lixo que herdou em 2008 após o colapso do Lehman Brothers, após sua polêmica compra da companhia hipotecária Countrywide Financial por US$ 2,5 bilhões.

O banco enfrenta outro processo apresentado pela seguradora American International Group (AIG) em 8 de agosto no qual são exigidos outros US$ 10 bilhões pelos danos causados pela comercialização de bônus respaldados por hipotecas lixo.

O Bank of America fechou em junho um acordo com investidores para pagar US$ 8,5 bilhões com o objetivo de pôr fim ao litígio pela comercialização desses bônus, pacto que precisa ser aprovado por um juiz e que já foi rejeitado pelo procurador-geral de Nova York.

No entanto, o maior banco dos EUA por ativos recebeu na semana passada uma boa notícia, após a confirmação de que o lendário investidor Warren Buffett acudiu a seu resgate com uma injeção de US$ 5 bilhões.

A decisão do terceiro homem mais rico do planeta, segundo a revista "Forbes", representa um importante voto de confiança para um dos maiores bancos de Wall Street, que perdeu quase 40% de seu valor na bolsa de valores desde janeiro.

As ações do Bank of America fecharam nesta terça-feira na Bolsa de Valores de Nova York com queda de 3,22%, e cada título valia US$ 8,12. Nos últimos 12 meses, as ações tiveram queda de 34,09%.

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