Invest

Bank of America eleva Brasil para 'overweight' em portfólio Latam

Em relatório, analistas do banco afirmaram que o seu foco é a reabertura no Brasil por meio de nomes de alta qualidade. "Gostamos do varejo tradicional, distribuição de combustível, construção e pagamentos"

Bank of America Merrill Lynch  (John Keeble/Getty Images)

Bank of America Merrill Lynch (John Keeble/Getty Images)

R

Reuters

Publicado em 11 de junho de 2021 às 12h19.

Última atualização em 11 de junho de 2021 às 12h22.

Estrategistas do Bank of America elevaram para "overweight" a exposição a ações brasileiras em seu portfólio para América Latina, de acordo com relatório nesta sexta-feira, com rebaixou o Chile para "underweight".

"Tendo em vista as melhores perspectivas de crescimento e ruído político em outros países da região, estamos movendo o Brasil para overweight (de marketweight)", afirmaram David Beker e equipe.

Saiba aproveitar as oportunidades do mercado.  Aprenda a investir com a EXAME Academy

"A maior volatilidade nos mercados globais e o sentimento de euforia continuam sendo os principais riscos", ponderaram.

Eles afirmaram que o seu foco é a reabertura no Brasil por meio de nomes de alta qualidade. "Gostamos do varejo tradicional, distribuição de combustível, construção e pagamentos."

O BofA acrescentou Natura&Co (NTCO3) novamente em seu portfólio da América Latina (já estava no portfólio Brasil), bem como aumentou a exposição a grandes bancos já na carteira - Itaú Unibanco, Bradesco e também Banco do Brasil no portfólio Brasil.

Eles apostam na recuperação macro, dinâmica de lucros, valuation barato e desempenho inferior desde o início da pandemia. "Embora as histórias de reabertura e ações dos bancos tenham se recuperado amplamente no mês passado, elas continuam atrasadas desde o início da pandemia."

A equipe do banco norte-americano também disse que continua mais cautelosa em setores de maior risco, como serviços, companhias aéreas e shopping centers. Por fim, adicionou Energisa, buscando exposição à recuperação econômica do Brasil, enquanto  BRF (BRFS3) saiu após a alta recente.

Também afirmaram que continuam gostando de investimentos relacionadas à inflação conforme o mundo se reabre (commodities, Hypera (HYPE3), Carrefour).

Beker e equipe afirmaram manter a alocação em Vale (VALE3) citando o valuations, e que estão expostos ao petróleo por meio da Ecopetrol, bem como adicionaram Petrobras no Brasil à medida que o ruído político diminui. Também continuam com Grupo México, pois gostam da exposição aos preços do cobre.

Eles removeram a exposição à celulose devido à falta de catalisadores de curto prazo (excluindo Klabin no Brasil e a CMPC no Chile.

Na região, o corte do Chile a "underweight" (ante "overweight") ocorre após os resultados das eleições constitucionais e locais naquele país. México manteve a recomendação "overweight", assim como Colômbia continuou com marketweight.

Esteja sempre informado sobre as notícias que movem o mercado. Assine a EXAME

Acompanhe tudo sobre:América Latinabank-of-americaBrasilChileIbovespaValeVarejo

Mais de Invest

Petrobras ganha R$ 24,2 bilhões em valor de mercado e lidera alta na B3

Raízen conversa com Petrobras sobre JV de etanol, diz Reuters; ação sobe 6%

3 razões para acreditar na ‘mãe de todos os ralis’ para a bolsa brasileira

Quanto rende R$ 18 milhões da Mega-Sena por dia na poupança?