Mercados

Bancos proíbem compra de criptomoedas com cartões de crédito

O Lloyds Banking Group e a Virgin Money disseram que proibirão os clientes de cartões de crédito de comprar criptomoedas

Cartões: o argumento citado pelos bancos é proteção dos clientes contra a acumulação de grandes dívidas (LDProd/Thinkstock)

Cartões: o argumento citado pelos bancos é proteção dos clientes contra a acumulação de grandes dívidas (LDProd/Thinkstock)

R

Reuters

Publicado em 5 de fevereiro de 2018 às 18h35.

Londres - Bancos no Reino Unido e nos Estados Unidos proibiram o uso de cartões de crédito para compra de bitcoin e outras criptomoedas, temendo que uma queda no valor delas deixará os clientes incapazes de pagarem suas dívidas.

O Lloyds Banking Group, que emite quase um quarto de todos os cartões de crédito no Reino Unido, e a Virgin Money disseram que proibirão os clientes de cartões de crédito de comprar criptomoedas, seguindo os gigantes bancários norte-americanos JPMorgan Chase e Citigroup.

O argumento citado pelos bancos é proteção dos clientes contra a acumulação de grandes dívidas geradas pela compra de moedas virtuais a crédito, disse uma porta-voz do Lloyds.

As preocupações surgiram entre os fornecedores de cartões de crédito porque seus clientes cada vez mais têm usado cartões para financiar contas em bolsas de criptomoedas.

No entanto, outros bancos disseram nesta segunda-feira que continuarão a permitir que clientes de cartões de crédito comprem criptomoedas, como o Barclays , principal emissor de cartão de crédito do Reino Unido, e do BBVA, maior banco da Espanha.

Na semana passada, a Mastercard, segunda maior bandeira de pagamentos do mundo, disse que os clientes que compraram criptomoedas com cartões de crédito alimentaram um aumento de 1 ponto percentual nos volumes de transações no exterior no quarto trimestre.

Naquela época, o bitcoin passava por um aumento espetacular de valor, atingindo um pico de 19.187 dólares em 16 de dezembro na bolsa Bitstamp, com sede no Luxemburgo. Mas a criptomoeda caiu drasticamente e nesta segunda-feira recuava 14,65 por cento, a 6.991 dólares às 16h11 (horário de Brasília) na Bitstamp, em meio as preocupações de uma repressão regulatória global.

Acompanhe tudo sobre:BancosCriptomoedasEstados Unidos (EUA)Reino Unido

Mais de Mercados

Ibovespa avança à espera de fiscal; ações do Carrefour sobem

B3 lança novo índice que iguala peso das empresas na carteira

Carrefour Brasil: desabastecimento de carne bovina afeta lojas do Atacadão

WEG (WEGE3) anuncia compra da Reivax