Mercados

Bancos poderão ter de elevar provisões em 2015, diz Fitch

A maior pressão poderá prejudicar a lucratividade do setor bancário brasileiro, segundo a agência


	Fitch: a agência afirmou que 2015 deve ser um ano mais difícil em razão da pressão negativa sobre o crédito no setor corporativo
 (Brendan McDermid/Reuters)

Fitch: a agência afirmou que 2015 deve ser um ano mais difícil em razão da pressão negativa sobre o crédito no setor corporativo (Brendan McDermid/Reuters)

DR

Da Redação

Publicado em 10 de março de 2015 às 14h17.

São Paulo - Os bancos brasileiros enfrentarão mais pressão sobre ativos de qualidade e aumentos nas provisões contra perdas com empréstimos neste ano, o que prejudicará a lucratividade do setor bancário do Brasil, avalia a agência de classificação de risco Fitch em um relatório.

Segundo a agência, "a investigação da Petrobras e a redução dos investimentos da gigante de energia estão acrescentando pressões sobre o setor bancário brasileiro".

A Fitch afirmou que 2015 deve ser um ano mais difícil em razão da pressão negativa sobre o crédito no setor corporativo em consequência da demanda fraca, da maior alavancagem das empresas e da liquidez mais baixa.

"Provisões contra perdas com empréstimos até 30% mais altas do que em 2014 deverão ser administráveis para a maioria dos bancos brasileiros, com impacto limitado sobre seus ratings, assumindo que a capitalização, o financiamento e a liquidez permaneçam alinhados com as tendências históricas", comentou a agência.

"Embora as receitas dos bancos tenham aumentado em razão das elevações dos juros básicos em 2014, a dificuldade dos tomadores de empréstimos para fazer os pagamentos aumentou também", observou a agência.

Acompanhe tudo sobre:Agências de ratingBancosEmpresasFinançasFitchMercado financeiroRating

Mais de Mercados

Dividendos: As empresas que mais pagaram proventos no ano e 3 recomendações para o restante de 2025

Jamie Dimon, CEO do JPMorgan, aconselha Trump: 'Pare de discutir com Powell sobre juros'

Banco do Brasil promove trocas nas lideranças de cinco empresas do conglomerado

Bolsas globais superam desempenho dos EUA nos primeiros seis meses do governo Trump