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Bancos em alta; Dívida recorde…

Rápida ascensão A alta que levou o Dow Jones ao patamar recorde nesta quarta-feira foi o segundo ganho mais rápido de 1.000 pontos que o índice teve em sua história. O índice fechou no último dia 22 de novembro acima dos 19.000 pontos também pela primeira vez na história e desde então foram pouco mais […]

JP MORGAN: bancos estão entre as principais altas no mercado acionário ao redor do mundo nesta quarta-feira  / Chris Hondros/Getty Images

JP MORGAN: bancos estão entre as principais altas no mercado acionário ao redor do mundo nesta quarta-feira / Chris Hondros/Getty Images

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Da Redação

Publicado em 25 de janeiro de 2017 às 17h43.

Última atualização em 23 de junho de 2017 às 19h08.

Rápida ascensão

A alta que levou o Dow Jones ao patamar recorde nesta quarta-feira foi o segundo ganho mais rápido de 1.000 pontos que o índice teve em sua história. O índice fechou no último dia 22 de novembro acima dos 19.000 pontos também pela primeira vez na história e desde então foram pouco mais de 40 pregões até os 20.000 pontos desta quarta-feira. O primeiro ganho mais rápido de 1.000 pontos que o índice já teve foi em 1999, quando passou dos 10.000 para os 11.000 pontos em 24 dias de negociações durante o boom da internet.

Outros índices

O dia também foi de alta para outros grandes índices americanos. O S&P 500, que reúne as 500 maiores empresas do país, subiu 0,70% e o Nasdaq, que lista as companhias de tecnologia, teve alta de 0,80%. Bancos americanos como o JP Morgan e o Goldman Sachs também tiveram altas de mais de 1%. Os bancos estão entre as principais altas desde as eleições americanas. As ações do Goldman Sachs, por exemplo, já subiram mais de 30% desde o dia 08 de novembro. Os índices também foram impulssionados pela divulgação de resultados de companhias. As ações da fabricante de aviões Boeing subiram mais de 4% por conta dos resultados positivos – a companhia lucrou 1,63 bilhão de dólares no último trimestre do ano.

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Alta nos bancos europeus

Além do fator Donald Trump, os índices europeus fecharam o dia em alta com notícias sobre os grandes bancos. Os papéis do alemão Deutsche Bank subiram 5,75% após os rumores de que o banco abrirá o capital de seu braço de investimentos. O espanhol Santander anunciou um lucro maior do que o esperado – 1,6 bilhão de euros – no quarto trimestre e suas ações subiram 4%. Outros bancos também tiveram dia de alta, os papéis do Popular Espanhol subiram 3,28%, os do Société Générale, 4,32% e os do BNP Paribas, 4,16%.

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As brasileiras

A euforia no mercado acionário movimentou também as ADRs brasileiras negociadas nos Estados Unidos. O índice Dow Jones Brazil Titans, que reúne as principais brasileiras, subiu mais de 0,70%. Entre as maiores altas, as ADRs do banco Bradesco subiram mais de 2%, as do Itaú, 1,8% e as do Grupo Pão de Açúcar, 1%. Já as ADRs da Petrobras caíram 1,6% – enquanto o preço do barril de petróleo recuou mais de 0,5%. As ADRs da mineradora Vale também fecharam em queda, de 0,70%.

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Ásia em alta

Na Ásia, a bolsa de Xangai fechou em alta de 1,1%, a de Hong Kong subiu 0,43% e a de Tóquio, 1,43%. Na China, os preços futuros do minério de ferro tiveram o segundo dia com alta de mais de 1%. A alta vem impulsionada por expectativas de que a demanda por commodities se fortaleça após o feriado do Ano Novo Lunar, que começa na sexta-feira.

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Demanda fraca no aéreo

A aviação doméstica acumulou queda de 5,7% na demanda e de 5,9% na capacidade em 2016. De acordo com a Associação Internacional de Aviação Civil, dezembro foi o décimo sétimo mês consecutivo de retração para a demanda. No último mês do ano, as companhias aéreas Avianca e Azul apresentaram crescimento na demanda de 13,2% e 1,8%, respectivamente. Apesar disso, Gol e Latam continuaram liderando o mercado doméstico com participações de 37,4% e 32,7%, respectivamente.

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Dívida recorde

A dívida pública federal encerrou o ano de 2016 em 3,11 trilhões de reais, um aumento de 11,4% na comparação com 2015. Trata-se do maior patamar desde que a série histórica do Tesouro Nacional começou, em 2004. A composição da dívida em 2016 foi de 35,7% de títulos prefixados, 31,8% de índices de preços, 28,2% de taxa flutuante e 4,2% de câmbio. O prazo médio dos vencimentos foi de 4,5 anos. O Tesouro Nacional também informou que a dívida pública deverá encerrar 2017 entre 3,45 e 3,65 trilhões de reais.

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