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Bancos dos EUA: sinais ruins

Começa nesta sexta-feira mais uma temporada de balanços nos Estados Unidos. Como de costume, os primeiros a reportar seus ganhos serão os grandes bancos. JP Morgan, Citigroup e Wells Fargo publicam seus balanços do terceiro trimestre e investidores buscarão em seus números um termômetro para a economia do país. Os sinais do que deve vir […]

JP MORGAN: o banco, juntamente com seus concorrentes Citigroup e o Wells Fargo, inicia a temporada de resultados nos EUA / Andrew Burton/Getty Images (Andrew Burton/Getty Images)

JP MORGAN: o banco, juntamente com seus concorrentes Citigroup e o Wells Fargo, inicia a temporada de resultados nos EUA / Andrew Burton/Getty Images (Andrew Burton/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 13 de outubro de 2016 às 20h12.

Última atualização em 23 de junho de 2017 às 19h04.

Começa nesta sexta-feira mais uma temporada de balanços nos Estados Unidos. Como de costume, os primeiros a reportar seus ganhos serão os grandes bancos. JP Morgan, Citigroup e Wells Fargo publicam seus balanços do terceiro trimestre e investidores buscarão em seus números um termômetro para a economia do país.

Os sinais do que deve vir por aí são mistos. Por um lado, a recuperação no preço do petróleo e a melhora dos fundamentos da economia americana podem ajudar na receita. Já uma queda brusca dos empréstimos comerciais e industriais, um receio com o Brexit e as eleições presidenciais no país devem dificultar os lucros altos. Na dúvida, o índice que reúne os principais bancos do país, o S&P financial, caiu 1,10% na quinta-feira.

Analistas não estão muito otimistas com a temporada de resultados em geral. A média das previsões aponta para uma queda de 1% nos lucros das 500 maiores empresas da bolsa americana, que compõem o índice S&P 500. Se isso acontecer, será o sexto trimestre consecutivo de perdas para essas companhias. Um destaque positivo pode vir das varejistas americanas que devem finalmente mostrar alta nos lucros com a melhora do mercado de trabalho e do consumo do país. A exportadoras, por outro lado, podem lembrar aos investidores a realidade atual: o comércio global continua fraco.

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