Mercados

Bancos do país foram líderes em dividendos nas Américas em 2011

A ação do Banco do Brasil ficou no topo da lista de 23 companhias financeiras com mais de 100 bilhões de dólares em ativos

Pelo estudo, a ação do Banco do Brasil deu aos acionistas um retorno de 6 por cento no ano passado (Lia Lubambo/EXAME)

Pelo estudo, a ação do Banco do Brasil deu aos acionistas um retorno de 6 por cento no ano passado (Lia Lubambo/EXAME)

DR

Da Redação

Publicado em 2 de janeiro de 2012 às 15h58.

São Paulo - O setor bancário no Brasil foi o que mais remunerou os acionistas em 2011, entre instituições financeiras nas Américas, apontou um levantamento da consultoria Economatica nesta segunda-feira.

Pelo estudo, a ação do Banco do Brasil deu aos acionistas um retorno de 6 por cento no ano passado, no topo da lista de 23 companhias financeiras com mais de 100 bilhões de dólares em ativos.

O papel preferencial do Santander Brasil ficou na vice-liderança com 4,4 por cento, seguido pela ação ordinária do Bradesco , com 3,8 por cento.

Para fazer o comparativo, a Economatica tomou como base o valor das ações em 2010, somada ao volume de dividendos e juros sobre pagos aos acionistas durante o ano passado.

A consultoria também mediu a performance das ações dos bancos da amostra em 2011 e verificou que apenas duas subiram no período, a do banco norte-americano US Bancorp, com avanço de 2,34 por cento, seguida pela ON do Bradesco, que subiu 2,3 por cento. O Bank of America foi o de pior desempenho na região, caindo 58,1 por cento.

Em valor de mercado, o Bank of America perdeu 78,2 bilhões de dólares. Entre os brasileiros, o Itaú Unibanco foi o que teve a maior queda, saindo de 95,8 bilhões para 73,2 bilhões de dólares.

Ainda assim, o Itaú fechou 2011 como o quarto maior banco da região por valor de mercado (73,2 bilhões de dólares), atrás de Wells Fargo (145,3 bilhões de dólares), JPMorgan (126,3 bilhões de dólares) e Citigroup (76,9 bilhões de dólares).

Acompanhe tudo sobre:AçõesBancosBB – Banco do BrasilDividendosEmpresasEmpresas abertasEmpresas brasileirasMercado financeiro

Mais de Mercados

"O Brasil deveria ser um país permanentemente reformador", diz Ana Paula Vescovi

Tesla bate US$ 1 trilhão em valor de mercado após rali por vitória de Trump

Mobly assume controle da Tok&Stok com plano de sinergias e reestruturação financeira

Trump não deverá frear o crescimento da China, diz economista-chefe do Santander