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Banco espanhol aponta erro em teste de estresse

Madri - O espanhol Banco Popular afirmou que detectou um erro nos testes de estresse realizados pelos órgãos reguladores da União Europeia (UE). Segundo o banco, potenciais perdas com ativos imóveis em seus livros e empréstimos a incorporadoras seriam menores que o estimado. Em um documento, o banco disse que o montante de empréstimos e […]

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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h46.

Madri - O espanhol Banco Popular afirmou que detectou um erro nos testes de estresse realizados pelos órgãos reguladores da União Europeia (UE). Segundo o banco, potenciais perdas com ativos imóveis em seus livros e empréstimos a incorporadoras seriam menores que o estimado. Em um documento, o banco disse que o montante de empréstimos e ativos que foram classificados como "desenvolvimentos de bens imóveis e execuções de hipotecas" são 31,8% mais baixos que os testes de estresse mostraram.

O Banco da Espanha (o banco central espanhol) estima que a exposição total do Popular a bens imóveis é de 39,29 bilhões de euros, o que equivale a 36% do risco de crédito do banco, segundo a corretora Nomura. A estimativa do Popular é de 26,8 bilhões de euros - o que ainda é alto, mas seria menor que o de outros bancos.

O desvio pode trazer uma diferença substancial no modo como o Popular é visto pelo mercado, já que, se as informações do Banco da Espanha estiverem corretas, o Banco Popular tem a segunda maior exposição a bens imóveis entre todos os fornecedores de crédito do país, de acordo com Daragh Quinn, analista da Nomura.

Um porta-voz do Banco da Espanha não pôde comentar imediatamente o assunto. O Popular informou que dará mais detalhes sobre a discrepância durante a apresentação de seus resultados, amanhã, incluindo as proporções de capital que acredita que teria em diferentes cenários de estresse.

"O Banco Popular valoriza o trabalho do órgão supervisor, que teve um alto grau de complexidade, e reitera sua satisfação em ter passado com sucesso pelos três cenários", declarou no documento o vice-secretário do conselho de diretores do banco, Francisco Javier Zapata Cirugeda. As informações são da Dow Jones.

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