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Banco do Brasil tem maior lucro do setor no 2º tri, de R$ 8,78 bilhões

Rentabilidade do banco vai a 21% e é a maior entre os grandes bancos varejistas do país

Banco do Brasil: estatal anuncia pagamento de R$ 2,27 bi em proventos junto com resultado (Luiz Souza/NurPhoto/Getty Images)

Banco do Brasil: estatal anuncia pagamento de R$ 2,27 bi em proventos junto com resultado (Luiz Souza/NurPhoto/Getty Images)

Beatriz Quesada
Beatriz Quesada

Repórter de Invest

Publicado em 9 de agosto de 2023 às 18h54.

Última atualização em 10 de agosto de 2023 às 13h49.

O Banco do Brasil (BBAS3) apresentou lucro líquido ajustado de R$ 8,785 bilhões no primeiro trimestre de 2023, crescimento de 11,7% na comparação com o mesmo período de 2022. Na comparação trimestral, o indicador subiu 2,8%. 

O resultado ficou acima das expectativas dos analistas compiladas pela Bloomberg, que estimavam um lucro de R$ 8,663 bilhões. O indicador foi o maior do setor bancário no trimestre, acima do registrado por Itaú, Bradesco e Santander.

A rentabilidade do BB medida pelo retorno sobre patrimônio líquido (ROE), alcançou 21,3% — maior patamar entre os grandes bancos varejistas. O resultado apresentou uma alta de 0,5 ponto percentual (p.p.). em base anual, e baixa de 0,3 p.p. frente ao trimestre anterior.

“No trimestre, o resultado foi influenciado pelo bom desempenho comercial e pelo crescimento das carteiras de crédito que impactaram positivamente a margem financeira bruta e as receitas de prestação de serviços, especialmente àquelas vinculadas ao desembolso de crédito”, informou o BB no comunicado dos resultados.

A carteira de crédito ampliada somou R$ 1,045 trilhão no segundo trimestre, com alta de 13,6% em igual base de comparação anual e expansão de 1,2% na trimestral.

Por sua vez, a margem financeira bruta alcançou R$ 22,887 bilhões no período, crescimento de 34,2% frente ao mesmo período do ano anterior e de 8,2% em comparação ao trimestre passado.

Já as receitas de prestação de serviços atingiram R$ 8,286 bilhões — aumento de 5,6% em 12 meses e de 1,9% ante o primeiro trimestre.

A inadimplência subiu para 2,73% em junho, ante 2,00% na mesma janela do ano anterior. No trimestre passado, o indicador estava em 2,62%.

Aumentaram também as provisões para devedores duvidosos (PDD), que somaram R$ 7,176 bilhões no segundo trimestre – crescimento de 143% em base anual. Ante o primeiro trimestre, o volume alocado para PDD aumentou 22,6%.

Dividendos e JCP

Além dos resultados, o Banco do Brasil anunciou nesta noite que irá pagar R$ 2,27 bilhões em dividendos e juros sobre capital próprio (JCP) referentes aos resultados do segundo trimestre. Serão pagos R$ 410 milhões em dividendos e R$ 1,86 bilhão via JCP.

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