Mercados

Banco chinês BoCom levantará US$8,9 bi em oferta privada

Bank of Communications vai emitir ações exclusivamente para acionistas como HSBC e o Ministério das Finanças

O HSBC pagará US$ 13,2 bilhões de Hong Kong por cerca de 2,4 bilhões de novas ações (China Photos/Getty Images)

O HSBC pagará US$ 13,2 bilhões de Hong Kong por cerca de 2,4 bilhões de novas ações (China Photos/Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 15 de março de 2012 às 10h54.

Hong Kong/Xangai - O Bank of Communications (BoCom), quinto maior banco da China, levantará 8,9 bilhões de dólares para atender às exigências de capital mais rigorosas. Para isso, o banco vai emitir ações exclusivamente para acionistas como HSBC e o Ministério das Finanças.

A China deve ter uma série de levantamentos de capital neste ano. Em dezembro, o estatal China Securities Journal estimou que os bancos com capital aberto levantarão 100 bilhões de iuanes em ofertas de ações.

Além do HSBC e o Ministério das Finanças, o fundo de pensão nacional e as companhias tabagistas Shanghai Haiyan e Yunnan Hongta vão aderir à colocação privada.

Sob a emissão privada de 56,6 bilhões de iuanes, as ações listadas em Xangai serão precificadas em 4,55 iuanes e as de Hong Kong custarão 5,63 dólares de Hong Kong.

"Uma colocação privada é provavelmente ideal sob as atuais circunstâncias", disse o analista Alex Lee, da DBS Vickers, em Hong Kong.

O BoCom, que tinha o menor nível de adequação de capital entre os cinco maiores bancos da China, não fará outro financiamento nos próximos três ou quatro anos, disseram executivos durante encontro com analistas.

O HSBC pagará 13,2 bilhões de dólares de Hong Kong por cerca de 2,4 bilhões de novas ações, levando a participação para não menos do que os atuais 19,03 por cento.

A operação levará o nível de capital Tier 1 para mais de 10 por cento, dos atuais 9,24 por cento. Executivos dizem que o índice passará de 13 por cento.

Acompanhe tudo sobre:AçõesÁsiaBancosChinaEmpresasEmpresas inglesasHSBCMercado financeiroOfertas de ações

Mais de Mercados

Dividendos: As empresas que mais pagaram proventos no ano e 3 recomendações para o restante de 2025

Jamie Dimon, CEO do JPMorgan, aconselha Trump: 'Pare de discutir com Powell sobre juros'

Banco do Brasil promove trocas nas lideranças de cinco empresas do conglomerado

Bolsas globais superam desempenho dos EUA nos primeiros seis meses do governo Trump