Durante o dia, mercado especulou se o Banco Central colocaria dólares à venda (Thomas Trutschel/Getty Images)
Da Redação
Publicado em 17 de maio de 2019 às 20h05.
Última atualização em 17 de maio de 2019 às 20h17.
Após o dólar ultrapassar R$ 4,10 no fim do pregão desta sexta-feira (17), o Banco Central decidiu colocar à venda US$ 3,75 bilhões. Durante o dia, o mercado especulava se o órgão faria ou não a interferência para aumentar a disponibilidade da moeda e conter sua subida brusca.
Apesar de ser uma política de contenção comum, e aplicada após movimentações bruscas da moeda frente ao real — tanto para baixo, quanto para cima — o Banco Central disse que o leilão de dólares não está necessariamente relacionado à alta da moeda.
Nesta sexta, o dólar à vista subiu 1,62%, a 4,1019 reais na venda. É o maior patamar desde 19 de setembro de 2018 (4,1242 reais). Na máxima durante os negócios, a cotação bateu 4,1140 reais. A valorização desta sexta-feira é a mais forte desde 24 de abril (1,63%).
O real tem o pior desempenho entre as principais moedas globais nesta sessão, conforme investidores passavam a cogitar um cenário ainda mais conturbado para a reforma da Previdência.