Invest

Balanços nos EUA, cenário fiscal e reunião do G7: o que move o mercado

No Brasil, o foco segue voltado para o cenário fiscal, na véspera da publicação do Relatório Bimestral de Receitas e Despesas

Carolina Ingizza
Carolina Ingizza

Redatora na Exame

Publicado em 21 de maio de 2025 às 07h49.

Esta quarta-feira, 21, tem uma agenda econômica esvaziada no Brasil e no exterior. Os mercados acompanham os estoques de petróleo do Departamento de Energia dos EUA, que serão divulgados às 11h30, e a participação de Thomas Barkin, dirigente do Federal Reserve, em um evento às 13h. Às 21h30, será conhecido o PMI composto preliminar de maio do Japão, divulgado pela S&P Global.

Na temporada de balanços nos Estados Unidos, os investidores acompanham a divulgação dos resultados trimestrais de três grandes varejistas: Best Buy, Target e Lowe’s. Os números ganham relevância após o balanço da Walmart gerar dúvidas sobre o fôlego do consumo americano.

No Brasil, o foco segue voltado para o cenário fiscal, na véspera da publicação do Relatório Bimestral de Receitas e Despesas, que deve detalhar o esforço do governo para evitar um bloqueio de recursos. A equipe econômica está dedicada aos últimos ajustes nas medidas fiscais.

A participação do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, na Comissão de Finanças e Tributação da Câmara dos Deputados, prevista para esta manhã, foi adiada para o dia 11 de junho. Ele falaria sobre a proposta de isenção do Imposto de Renda e o uso do crédito consignado.

No início da tarde, às 14h30, o Banco Central publica o fluxo cambial semanal. Já às 18h, Nilton David, diretor do BC, participa de um seminário promovido pela FGV.

No campo político, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva se reúne às 11h com o presidente do Senado, Davi Alcolumbre, para apresentar a medida provisória da reforma do setor elétrico.

Já no cenário internacional, o destaque é a reunião dos ministros das Finanças do G7, que ocorre no Canadá. O grupo reúne Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França, Itália, Japão e Reino Unido, além da União Europeia como convidada permanente. As discussões devem abordar temas como estabilidade econômica global, financiamento climático e tensões geopolíticas.

Mercados internacionais

As bolsas da Ásia e do Pacífico fecharam majoritariamente em alta nesta quarta-feira, 21, enquanto os mercados europeus e os futuros de Wall Street operam com leve queda.

Acompanhe tudo sobre:AçõesBalançosEstados Unidos (EUA)PetróleoAjuste fiscalFernando HaddadVarejoG7 – Grupo dos Sete

Mais de Invest

Gigante chinesa de baterias CATL atrai US$ 5,2 bilhões na maior oferta pública inicial do ano

RAV4 só com motor híbrido: Toyota redefine SUV mais vendido dos EUA a partir de 2026

Morgan Stanley prevê enfraquecimento do dólar em 2026

Exportações japonesas em queda e inflação britânica elevam tensão nos mercados internacionais