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Balanço da Alcoa e ajuda à Grécia puxam altas na Europa

Às 7h10 (de Brasília), Londres subia 0,90%; Paris avançava 0,65%; Frankfurt ganhava 0,99%; Madri tinha alta de 0,35%; Lisboa subia 0,82% e Milão avançava 0,45%


	Bolsas da Europa: entre as ações em destaques estavam Rio Tinto (+2,51%) e Anglo American (+3,01%)
 (REUTERS/Paul Hackett)

Bolsas da Europa: entre as ações em destaques estavam Rio Tinto (+2,51%) e Anglo American (+3,01%) (REUTERS/Paul Hackett)

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Da Redação

Publicado em 9 de julho de 2013 às 09h09.

Londres - As bolsas da Europa operam em alta nesta terça-feira, 09, conduzidas pela notícia de que os ministros das Finanças da zona do euro aprovaram um desembolso de uma parcela de ajuda para a Grécia e pelo fortalecimento do setor de mineração devido ao balanço da produtora de alumínio Alcoa, que superou as expectativas, e à alta dos preços dos metais preciosos com dados da inflação na China.

Às 7h10 (de Brasília), Londres subia 0,90%; Paris avançava 0,65%; Frankfurt ganhava 0,99%; Madri tinha alta de 0,35%; Lisboa subia 0,82% e Milão avançava 0,45%. Entre as ações em destaques estavam Rio Tinto (+2,51%) e Anglo American (+3,01%).

Os papéis da Électricité de France (EDF) saltavam 9,55%, após o UBS elevar a recomendação da empresa para venda, de neutra, citando perspectivas para aumento de tarifas e extensão da vida de energia nuclear como catalisadores positivos.

Mais cedo, saíram dados da produção industrial e do saldo comercial do Reino Unido. A produção industrial parou de crescer em maio, na comparação com abril, apesar de uma recuperação acentuada na extração de petróleo e gás.

Na comparação com maio de 2012, a produção industrial do Reino Unido recuou 2,3%. Ao mesmo tempo, a produção manufatureira recuou 0,8% em maio em relação a abril e registrou contração de 2,8% na comparação com maio de 2012.

O déficit comercial do Reino Unido aumentou em maio, com a queda nas exportações para países de fora da União Europeia (UE) anulando o aumento das exportações para os países do bloco. O déficit comercial ajustado do Reino Unido ficou em 8,491 bilhões de libras (US$ 12,7 bilhões) em maio, de 8,43 bilhões de libras esterlinas em abril.

A Alcoa disse ontem que teve um prejuízo líquido de US$ 119 milhões no segundo trimestre de 2013, ou US$ 0,11 por ação, ampliando as perdas registradas no trimestre anterior.


A receita da companhia caiu 1,9%, para US$ 5,85 no segundo trimestre. Os analistas ouvidos pela Thomson Reuters projetavam lucro de US$ 0,06 por ação e receita de US$ 5,83 bilhões no último trimestre. As ações da Alcoa subiam 1,52% no pré-mercado em Nova York.

"Nos próximos dias mais empresas anunciarão seus resultados do segundo trimestre", afirmou Emile Cardon, economista do Rabobank. "Os investidores terão expectativas elevadas do segundo trimestre, e nesse sentido, notícias muitos boas têm sido precificadas, Além disso, os mercados de ações têm oscilado em torno de níveis recordes agora."

Dados da China mostraram que o índice de preços ao consumidor (CPI, em inglês) subiu 2,7% em junho, em bases anuais, superando a alta de 2,5% previstas pelos economistas e o aumento de 2,1% registrado em maio.

Os preços dos metais preciosos subiram com os dados, à medida que o ouro e a prata são procurados com frequência por investidores como uma proteção contra pressões inflacionárias.

Os sinais contínuos de estabilidade política em Portugal e garantias dadas na segunda-feira pelo presidente do Banco Central Europeu (BCE), Maio Draghi, de que a política continuará acomodatícia pelo futuro previsível ajudaram a acalmar os investidores.

Além disso, os ministros das Finanças da zona do euro concordaram na segunda-feira em desbloquear a próxima tranche de ajuda financeira para a Grécia, desde que o país adote as medidas exigidas pelos seus credores até 19 de julho.

Os ministros voltaram a se reunir hoje e a adoção do euro pela Letônia deve estar na pauta da reunião. Fonte: Dow Jones Newswires.

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