Avião da Azul (AZUL4) (Shutterstock/Shutterstock)
A companhia aérea Azul (AZUL4) divulgou nesta segunda-feira, 8, os seus dados sobre o tráfego do mês de julho.
No mês passado, a Azul registrou um número de tráfego de passageiros consolidado (RPK, na sigla em inglês) 34% superior se comparado com o mesmo mês em 2021.
O valor é calculado multiplicando o número de passageiros pagantes pela quilometragem voada.
Houve também um aumento no seu número de assentos disponíveis por quilômetro voado (ASK, na sigla em inglês), um total de 3,7 milhões, valor que representa um crescimento de 33,1% se comparado com julho de 2021.
O CEO da companhia aérea, John Rodgerson, comentou os resultados salientou que a demanda pode continuar forte por conta das estações que estão por vir.
“Nossos fortes resultados de tráfego em julho são mais uma evidência das nossas vantagens competitivas e oferta disciplinada de capacidade. Continuamos com fortes tendências de demanda, especialmente agora com o início dos períodos sazonalmente mais fortes de primavera e verão no Brasil”, diz Rodgerson.
Os números citados acima são referentes aos RPK e ASK total da companhia. Porém, quando olhados separadamente os resultados de voos domésticos e internacionais, é possível ver uma diferença expressiva.
O RPK dos voos internacionais da Azul teve um crescimento de 285,8% se feita uma comparação ano a ano. Apesar de continuar sendo menor do que o RPK de voos domésticos, a porcentagem de crescimento foi maior, considerando que o aumento do RPK de voos domésticos no mês de julho foi de 18,2%.
A taxa de ocupação nos voos internacionais também aumentou no mês de julho, ao todo foram 15,5% de aumento se comparado com julho de 2021, contra uma redução de 1,2% nos voos nacionais.
No primeiro trimestre de 2022, a receita líquida total da Azul foi de R$ 3,2 bilhões, um aumento de 74,9% comparado com o mesmo período em 2021.
O lucro antes de juros impostos depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) da companhia aérea foi de R$ 592,7 milhões, representando uma margem de 18,6%.
A Azul também registrou prejuízo líquido de R$ 808,4 milhões, registrando queda de 24,4% se comparado com o primeiro trimestre de 2021.