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Azul (AZUL4) sobe 10% com avanço em acordo com arrendadores

Ação reage à matéria do INSIGHT de que a companhia já teria fechado acordo com 90% dos donos de aeronaves, o que pode antecipar aumento de capital para ainda em outubro

 (Azul/Divulgação)

(Azul/Divulgação)

Raquel Brandão
Raquel Brandão

Repórter Exame IN

Publicado em 26 de setembro de 2024 às 11h58.

Última atualização em 26 de setembro de 2024 às 17h39.

Os papéis da Azul subiram 10% nesta quinta-feira, 26,para R$ 5,61, em reação à reportagem do INSIGHT de que a companhia aérea está mais próxima de fechar um novo  acordo com os arrendadores de aeronaves.

Etapa essencial para tirar o aumento de capital privado do papel, a negociação da Azul com os arrendadores de aeronaves está próxima de ser concluída, apurou o INSIGHT.

A expectativa de pessoas próximas às negociações é de que a operação para trazer recursos extras aconteça até o fim de outubro, contrariando parte do mercado mais cética e que acredita em uma oferta privada só entre abril e maio de 2025.

Um acordo com os lessores – como são chamados os arrendadores no jargão do setor – é crucial para que a companhia aérea ganhe o aval dos bondholders para a nova injeção de capital. A empresa quer levantar de US$ 300 milhões a US$ 400 milhões. 

"Limitar a diluição dos acionistas a 20-22% (implicando uma emissão de ações a R$25,25 a R$ 28,40/ação), em comparação com os níveis de diluição implícita atuais de cerca de 58% (a R$5,10/ação), resulta em uma redução da dívida de aproximadamente R$1,8 bilhões ( algo perto de 95% da capitalização de mercado atual)", observam os analista da XP Investimentos em relatório sobre a reportagem.

Dado o momento de liquidez apertada da empresa, a antecipação da oferta privada para ainda este ano também seria positiva para o papel, escreve o time da corretora.

No ano, a ação acumula 62% de desvalorização.

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