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Aura (AURA33) levanta R$ 1,1 bilhão em IPO nos Estados Unidos

As ações da Aura foram aprovadas para listagem na Nasdaq e começarão a ser negociadas em 16 de julho de 2025, sob o código "AUGO"

Nos últimos 12 meses, os BDRs da Aura avançam 89,9% na B3 (Getty Images)

Nos últimos 12 meses, os BDRs da Aura avançam 89,9% na B3 (Getty Images)

Juliana Alves
Juliana Alves

Repórter de mercados

Publicado em 16 de julho de 2025 às 10h33.

Última atualização em 16 de julho de 2025 às 10h38.

A Aura Minerals (AURA33) anunciou a precificação de sua Oferta Pública Inicial (IPO) nos Estados Unidos, com a emissão de 8.100.510 ações ordinárias a US$ 24,25 por ação, um desconto de cerca de 6% em relação ao preço de fechamento da ação no Canadá.

Ao todo, a empresa captou US$ 196,4 milhões (aproximadamente R$ 1,091 bilhão). O objetivo principal da operação, conforme o comunicado divulgado nesta terça-feira, 15, é transferir o local de listagem da companhia para uma bolsa de valores americana, o que promete aumentar a liquidez das ações e diversificar sua base de acionistas, oferecendo maior acesso aos mercados globais de capitais.

Controlada pelo empresário brasileiro Paulo Brito, a Aura aproveitou a disparada na cotação do ouro nos últimos meses em meio à maior volatilidade do mercado para ampliar sua liquidez e fazer caixa para financiar o crescimento. Nos últimos 12 meses, os BDRs da companhia avançam 89,9% na B3.

Além disso, os recursos líquidos gerados pela oferta serão direcionados para financiar o pagamento antecipado da aquisição da Mineração Serra Grande, em linha com o fechamento da transação, e para fortalecer financeiramente a companhia, permitindo o avanço de projetos estratégicos como Era Dorada e Matupá, além de apoiar iniciativas de exploração e expansão de reservas minerais.

As ações da Aura foram aprovadas para listagem na Nasdaq Global Select Market e começarão a ser negociadas em 16 de julho de 2025, sob o código "AUGO". A liquidação da oferta está prevista para 17 de julho de 2025. No âmbito da operação, foi concedida uma opção de 30 dias para os subscritores adquirirem até 1.215.077 ações adicionais, ao preço da oferta, sujeito a descontos e comissões.

A operação foi liderada por BofA e Goldman Sachs, além de BTG Pactual (do mesmo grupo de controle de Exame) e Itaú BBA.

A companhia esclareceu que a oferta não concede direitos de preferência aos acionistas existentes, nem aos detentores de Brazilian Depositary Receipts (BDRs). Além disso, a oferta não será realizada no Brasil ou no Canadá, exceto em situações específicas, por meio de colocação privada, conforme as regulamentações locais aplicáveis.

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