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Aumento de capital da Oi na fusão com a PT será de R$ 14 bi

Fato Relevante da Oi afirma que, na quarta, foram celebrados vários instrumentos contratuais definitivos que descrevem operação de fusão com a Portugal Telecom


	Loja da Oi: ela enviou na quarta à CVM prospecto preliminar detalhando condições para oferta pública, que será registrada na própria comissão de valores e na SEC (dos EUA)
 (Marcelo Correa/EXAME)

Loja da Oi: ela enviou na quarta à CVM prospecto preliminar detalhando condições para oferta pública, que será registrada na própria comissão de valores e na SEC (dos EUA) (Marcelo Correa/EXAME)

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Da Redação

Publicado em 20 de fevereiro de 2014 às 16h31.

São Paulo - A Oi divulgou nesta quinta-feira, 20, em Fato Relevante na Comissão de Valores Mobiliários (CVM), mais detalhes sobre a operação de fusão com a Portugal Telecom (PT), incluindo um aumento de capital da operadora brasileira no valor total estimado de R$ 14 bilhões.

O comunicado afirma que na quarta-feira, 19, foram celebrados vários instrumentos contratuais definitivos que descrevem a operação, prevendo que a Telemar Participações será a sociedade que reunirá os acionistas das sociedades envolvidas.

Dentro do valor total de R$ 14 bilhões, que será captado no mercado, R$ 7 bilhões (no mínimo, mas "com objetivo de alcançar R$ 8 bilhões") serão obtidos com subscrição da PT e o remanescente em bens representados pelos ativos da companhia portuguesa, que foram avaliados entre 1,636 bilhão de euros e 1,808 bilhão de euros, que terão os valores convertidos para reais na sexta-feira, 21.

Convertidos na cotação atual, o valor ficaria em torno de R$ 5,354 bilhões e R$ 5,917 bilhões.

Por sua vez, um "veículo de investimento" administrado e gerido pelo Banco BTG Pactual celebrou compromisso de subscrição de ações ordinárias e/ou preferenciais em um valor total equivalente à diferença entre R$ 2 bilhões e os valores a serem estabelecidos na oferta pública da CorpCo, excluída a Bratel Brasil.

A Oi enviou ainda na quarta-feira à CVM um prospecto preliminar detalhando as condições para a oferta pública, que será registrada na própria comissão de valores e nos Estados Unidos na SEC (Securities and Exchange Comission).

A fusão prevê a formação da CorpCo, que terá sede no Brasil e irá consolidar as bases acionárias das duas operadoras. No entanto, ficou estabelecido que as marcas comerciais Oi e Portugal Telecom continuarão a ser usadas, ainda que sob gestão única.

O documento também confirma que Zeinal Bava continuará à frente das duas companhias, atuando como CEO da CorpCo e suas subsidiárias. A transação deverá gerar sinergias operacionais e financeiras estimadas em R$ 5,5 bilhões, de acordo com as empresas.

O cronograma de datas estimadas prevê que assembleias de acionistas da PT e da Oi sejam realizadas no dia 27 de março. No dia 16 de abril, será estabelecido o valor da oferta pública de ações, com a liquidação financeira da oferta no dia 23 do mesmo mês.

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