Mercados

Aumenta preço de seguro da dívida de bancos europeus

Custo aumentou após a agência de classificação de risco Standard & Poor's rebaixar 37 bancos

Rebaixamentos ocorreram após a Moody's afirmar que revisará os ratings das dívidas júnior e subordinada no setor para refletir as chances menores de suporte dos governos (Marcel Salim/EXAME.com)

Rebaixamentos ocorreram após a Moody's afirmar que revisará os ratings das dívidas júnior e subordinada no setor para refletir as chances menores de suporte dos governos (Marcel Salim/EXAME.com)

DR

Da Redação

Publicado em 30 de novembro de 2011 às 07h40.

Londres - O custo do seguro da dívida de bancos da Europa contra default subiu levemente após a Standard & Poor's rebaixar 37 bancos, embora os volumes de negociação estejam baixos enquanto os investidores continuam a centrar foco na crise da dívida soberana. Por volta das 6h45 (de Brasília), os índices iTraxx Senior e Subordinated Financials, que englobam 25 instituições financeiras, subiam três pontos-base e quatro pontos-base, para 336/340 pontos-base e 580/589 pontos-base, respectivamente, de acordo com a Markit.

Os rebaixamentos da S&P incluíram as seis maiores instituições financeiras dos EUA e ocorreram um dia após a Moody's afirmar que revisará os ratings das dívidas júnior e subordinada no setor para refletir as chances menores de os governos fornecerem suporte, se os bancos falirem.

No entanto, o mercado está atordoado com a enxurrada de manchetes sobre a crise da dívida soberana, disse um operador. "O anúncio da S&P não movimentou muito o mercado, visto que os bancos europeus não foram realmente afetados", acrescentou. As informações são da Dow Jones.

Acompanhe tudo sobre:BancosEuropaMercado financeiroCrise econômicaFinançasAgências de ratingUnião EuropeiaCrises em empresasDívida públicaMoody'sStandard & Poor'sRating

Mais de Mercados

Para o Morgan Stanley, queda dos juros nos EUA só em 2026

ETF do Ibovespa sobe com retirada das tarifas de 40% sobre café e carne

Apesar de Nvidia e bons números de emprego, bolsas fecham em queda nos EUA

'A Nvidia não é o problema': por que mercado não descarta a bolha de IA