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Ataque a sauditas é como 11 de Setembro para o petróleo, diz chefe da ANP

Com os ataques a refinarias sauditas no final de semana, a cotação do petróleo chegarem a saltar quase 20% nesta segunda

Arábia Saudita: os preços caíram depois que os EUA afirmarem que podem liberar reservas estratégicas (Stringer/Reuters)

Arábia Saudita: os preços caíram depois que os EUA afirmarem que podem liberar reservas estratégicas (Stringer/Reuters)

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Reuters

Publicado em 16 de setembro de 2019 às 17h00.

Última atualização em 16 de setembro de 2019 às 17h01.

São Paulo — Ataques a instalações de petróleo na Arábia Saudita durante o fim de semana que levaram os preços da commodity a dispararem nesta segunda-feira podem ser considerados "uma espécie de 11 de Setembro do mercado do petróleo", disse o diretor-geral da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), Décio Oddone.

Os sauditas viram mais da metade de sua capacidade de produção ser suspensa após os ataques, o que fez as cotações do petróleo chegarem a saltar quase 20% nesta segunda-feira. Os preços subiam por volta de 12% no início da tarde (horário de Brasília), após os Estados Unidos afirmarem que podem liberar reservas estratégicas para aliviar impactos na indústria.

"Do ponto de vista do risco, esse evento de sábado pode ser considerado uma espécie de 11/9 (ataque às torres gêmeas) do mercado do petróleo. Depois dele a sensação de risco aumentará", escreveu Oddone no Twitter nesta segunda-feira.

O diretor-geral da ANP ainda republicou reportagem da imprensa segundo a qual o Brasil e o Rio de Janeiro "podem ganhar" com os impactos do ataque aos sauditas. Ele não elaborou.

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