Agência do Bradesco: banco já investiu 6 milhões de reais por meio do seu programa de inovação aberta (Omar Paixão/Exame)
Tais Laporta
Publicado em 3 de junho de 2019 às 10h20.
Última atualização em 3 de junho de 2019 às 10h24.
O setor bancário foi o que mais ganhou valor de mercado no mês de maio. Os bancos Bradesco, Itaú Unibanco, Banco do Brasil e BTG Pactual somaram R$ 33,2 bilhões bilhões com a valorização de seus papéis, na dianteira do ranking. Os dados foram fornecidos à EXAME pela provedora de serviços financeiros Economatica.
Em quinto lugar, aparece a maior processadora de carnes do mundo, JBS, que ficou R$ 5,5 bilhões mais valiosa em maio. No mês do segundo aniversário do “Joesley Day”, a companhia viu suas ações dobrarem de valor no acumulado do ano, quase não deixando rastros da delação premiada dos irmãos Batista, donos da empresa, envolvendo o governo do então presidente Michel Temer.
Veja as 10 empresas que mais ganharam valor em maio:
Empresa | Valor em abril | Valor em maio | Quanto ganhou em valor de mercado |
---|---|---|---|
Bradesco | R$ 267,3 bilhões | R$ 279,6 bilhões | R$ 12,3 bilhões |
Itaú Unibanco | R$ 307,3 bilhões | R$ 316,7 bilhões | R$ 9,3 bilhões |
Banco do Brasil | R$ 138,4 bilhões | R$ 144,4 bilhões | R$ 6 bilhões |
BTG | R$ 45,1 bilhões | R$ 50,7 bilhões | R$ 5,6 bilhões |
JBS | R$ 52,6 bilhões | R$ 58,2 bilhões | R$ 5,5 bilhões |
Banco Pan | R$ 3,8 bilhões | R$ 9,1 bilhões | R$ 5,3 bilhões |
Hapvida | R$ 20,3 bilhões | R$ 24,7 bilhões | R$ 4,38 bilhões |
B3 | R$ 70,5 bilhões | R$ 74,8 bilhões | R$ 4,34 bilhões |
Carrefour | R$ 42 bilhões | R$ 45,9 bilhões | R$ 3,86 bilhões |
CCR | R$ 23,6 bilhões | R$ 27 bilhões | R$ 3,39 bilhões |
Na outra ponta, a companhia de petróleo Petrobras perdeu R$ 21,6 bilhões em valor de mercado, ficando na lanterna do ranking pelo segundo mês seguido. A estatal vem sentindo as oscilações do mercado em torno da aprovação da reforma da Previdência. Também é reflexo da espera de uma decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre a venda de empresas públicas, que pode afetar seu plano de desinvestimentos.
A lista tem ainda a fabricante de bebidas Ambev, que ficou R$ 14,4 menos valiosa. Apesar de um cenário mais otimista para as vendas de cerveja no Brasil, a companhia sofre pressão de custos e há quem duvide de sua capacidade de recuperar suas margens.
Em terceiro lugar, a produtora de papel e celulose Suzano desvalorizou R$ 11,6 bilhões no último mês, repercutindo a queda nos preços da celulose com a demanda mais fraca pela commodity no mercado mundial.
Veja as 10 empresas que mais perderam valor em maio:
Empresa | Valor em abril | Valor em maio | Quanto perdeu em valor de mercado |
---|---|---|---|
Petrobras | R$ 374,8 bilhões | R$ 353,2 bilhões | R$ 21,6 bilhões |
Ambev | R$ 290,4 bilhões | R$ 276 bilhões | R$ 14,4 bilhões |
Suzano | R$ 54,9 bilhões | R$ 43,2 bilhões | R$ 11,6 bilhões |
Vale | R$ 256,9 bilhões | R$ 251,2 bilhões | R$ 5,6 bilhões |
Braskem | R$ 38 bilhões | R$ 32,7 bilhões | R$ 5,2 bilhões |
B2W Digital | R$ 17,4 bilhões | R$ 14,3 bilhões | R$ 3,1 bilhões |
BRF | R$ 25,1 bilhões | R$ 22,4 bilhões | R$ 2,7 bilhões |
Cielo | R$ 20,8 bilhões | R$ 18,1 bilhões | R$ 2,6 bilhões |
Grupo Pão de Açúcar | R$ 25,7 bilhões | R$ 23,2 bilhões | R$ 2,4 bilhões |
Sabesp | R$ 32,1 bilhões | R$ 30,2 bilhões | R$ 1,9 bilhões |