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As empresas que ficaram mais valiosas apesar da crise de Temer

Algumas companhia passaram batido pela crise política instaurada no país após as delações da JBS

Michel Temer (Igo Estrela/Stringer/Getty Images)

Michel Temer (Igo Estrela/Stringer/Getty Images)

Karla Mamona

Karla Mamona

Publicado em 1 de junho de 2017 às 18h01.

Última atualização em 1 de junho de 2017 às 18h01.

São Paulo - A crise política que se instaurou no país após a delação dos executivos da JBS impactou a Bolsa no mês de maio. No mês passado, o principal índice da Bolsa fechou em queda de 4,12%. Mas nem todas as empresas registraram desvalorização.

Apesar da instabilidade, alguns papéis tiveram bom desempenho na B3 e algumas companhias viram seu valor de mercado aumentar. A pedido de EXAME.com, a consultoria Economatica apontou as empresas que mais se valorizaram no mês passado.

No topo do ranking está a Ambev, a gigante do setor de bebidas, viu seu valor de mercado aumentar em 7 bilhões de reais, ficando em 293,80 bilhões de reais.

No primeiro trimestre deste ano, a companhia teve lucro líquido de 2,316 bilhões de reais, uma queda de 20,1% frente ao mesmo período do ano passado.

Quem também viu seu valor de mercado aumentar foi a Fibria. Em maio, a companhia ganhou 4,25 bilhões de reais e alcançou 20.53 bilhões de reais. No começo do mês, a empresa reajustou os preços de  celulose vendida na América do Norte, Europa e Ásia.

A companhia elevou os preços do produto na América do Norte e Europa em 40 dólares e para a Ásia o reajuste foi de 20 dólares.

No terceiro lugar da lista está a BRF. A companhia ganhou 2,82 bilhões de reais fechando maio com 34,61 bilhões de reais. Confira a lista abaixo.

EmpresaValor de mercado em maio de 2017Quanto ganhou em valor de mercado em maio
AmbevR$ 293,80 bilhõesR$ 7,06 bilhões
FibriaR$ 20,53 bilhõesR$ 4,25 bilhões
BRFR$ 34,61 bilhõesR$ 2,82 bilhões
SuzanoR$ 16,70 bilhõesR$ 2,49 bilhões
UltraparR$ 40,67 bilhõesR$ 2,40 bilhões
WegR$ 30,64 bilhõesR$ 2,09 bilhões
CosernR$ 5,04 bilhõesR$ 2,08 bilhões
KlabinR$ 17,77 bilhõesR$ 1,93 bilhão
TaesaR$ 9,85 bilhõesR$ 1,93 bilhão
M. Dias BrancoR$ 18,33 bilhõesR$ 1,82 bilhão
QualicorpR$ 7,82 bilhõesR$ 1.65 bilhão
Raia DrogasilR$ 23,73 bilhõesR$ 1,50 bilhão
Porto SeguroR$ 10,38 bilhõesR$ 1,12 bilhão
NaturaR$ 14 bilhõesR$ 998,47 milhões
DufryR$ 28,76 bilhõesR$ 806,57 milhões
Pão de AçucarR$ 19,94 bilhõesR$ 786,42 milhões
DasaR$ 8,95 bilhõesR$ 702,61 milhões
GuararapesR$ 5,83 bilhõesR$ 670,17 milhões
FleuryR$ 8,91 bilhõesR$ 667,73 milhões
Wiz3,67 bilhõesR$ 655,61 milhões
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