São Paulo — Mais de 100 empresas “gringas”, como Netflix, Disney, Amazon e Apple, têm ações negociadas na bolsa brasileira através dos chamados BDRs (Brazilian Depositary Receipt).

Esses papéis funcionam como recibos de ações de fora. No país de origem da empresa, um banco compra os papéis e fica responsável pela sua custódia. No país estrangeiro (no caso, no Brasil), outra instituição financeira emite os recibos e os comercializa. O processo pode ou não ter o envolvimento da empresa. 

Entenda melhor como uma empresa pode ter ações negociadas em outros países.

A pedido de EXAME.com, a provedora de serviços financeiros Economatica levantou os programas de BDRs que mais são negociados por aqui. Veja abaixo o resultado:

Empresa	Código	Volume médio negociado diariamente	Retorno em 2017
Apple	AAPL34	R$ 512 mil	27,10%
Walt Disney	DISB34	R$ 306 mil	3,54%
Alphabet	GOGL34	R$ 276 mil	20,90%
Costco Wholesale	COWC34	R$ 269 mil	2,97%
Pepsico	PEPB34	R$ 266 mil	14,69%
Comcast	CMCS34	R$ 255 mil	12,76%
McDonald's	MCDC34	R$ 254 mil	28,02%
Kraft Heinz	KHCB34	R$ 236 mil	4,15%
Wells Fargo	WFCO34	R$ 231 mil	1,07%
Visa	VISA34	R$ 205 mil	23,77%
Amazon	AMZO34	R$ 203 mil	30,45%
Berkshire Hathaway	BERK34	R$ 201 mil	5,24%
J.P. Morgan	JPMC34	R$ 198 mil	6,99%
Halliburton	HALI34	R$ 178 mil	--
Citigroup	CTGP34	R$ 169 mil	11,27%
Exxon Mobil	EXXO34	R$ 169 mil	-7,92%
Johnson & Johnson	JNJB34	R$ 165 mil	18,18%
Bank Of America	BOAC34	R$ 163 mil	10,28%

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