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As ações que mais subiram e caíram na semana

Grupo Oi dispara na bolsa; papéis da Braskem têm o pior desempenho

As ações da Telemar Norte Leste (TMAR5) dispararam 14,5%, para 42,34 reais (Marcelo Correa/EXAME)

As ações da Telemar Norte Leste (TMAR5) dispararam 14,5%, para 42,34 reais (Marcelo Correa/EXAME)

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Da Redação

Publicado em 21 de outubro de 2011 às 18h53.

São Paulo – O Ibovespa terminou a semana em alta com os investidores otimistas sobre uma solução para a crise da dívida dos países da zona do euro. O índice avançou 0,41% no período, para 55.255 pontos. No ano, a desvalorização é de 20%. A liberação de uma parcela de 8 bilhões de euros para a Grécia também ajudou no otimismo.

O destaque desta semana ficou por conta das ações do Grupo Oi. Os investidores receberam bem a notícia de que o Citigroup avaliou a ação da Telemar Norte Leste em até 73,45 reais como parte do plano de reestruturação da operadora. A empresa irá realizar uma assembleia de acionistas no dia 3 de novembro para escolher uma nova avaliadora.

As ações da Telemar Norte Leste (TMAR5) dispararam 14,5%, para 42,34 reais. Os papéis da Telemar e da Brasil Telecom também subiram no período. Do lado negativo, a ação mais penalizada foi a da Braskem (BRKM5). Os papéis recuaram 8,49%, para 13,69 reais.

Empresa Código Preço (R$) Var. Sem. (%) Var. Ano (%)
Telemar Norte Leste TMAR5 42,34 14,53 -9,7
Hering HGTX3 34,96 9,76 31,36
Telemar TNLP3 21,86 8,86 -31,11
Brasil Telecom BRTO4 11,48 7,89 -2,4
OGX OGXP3 13,24 7,21 -33,8
Vale VALE5 37,87 -5,69 -16,41
LLX LLXL3 3,67 -5,9 -22,41
Usiminas USIM3 22,54 -6,47 6,06
ALL ALLL3 8 -6,76 -46,31
Braskem BRKM5 13,69 -8,49 -30,26

A Ágora Corretora adotou nesta semana uma postura mais conservadora com o setor petroquímico por conta da desaceleração do ritmo de crescimento da economia global, o que adiou o esperado ciclo de alta dos preços.

Para a Braskem, Broad manteve a recomendação neutra. O preço-alvo é de 26 reais, o que representa um potencial de valorização de 73,8%. Apesar do elevado upside, a indicação está baseada na “atual condição econômica global instável”, explica o Luiz Otávio Broad, que assina a análise.

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