Caminhos opostos: algumas ações do Ibovespa acumulam perdas no período (mspoli/Thinkstock)
Rita Azevedo
Publicado em 21 de setembro de 2017 às 15h58.
Última atualização em 22 de setembro de 2017 às 11h55.
São Paulo -- A forte entrada de capital estrangeiro na Bolsa, os primeiros sinais de recuperação da economia, a expectativa do avanço das reformas econômicas e a melhora do preço das commodities são alguns dos fatores que contribuem para o bom momento do Ibovespa.
Do começo do ano para cá, o principal índice da bolsa brasileira acumula ganhos de 26%. Nesta semana, o índice voltou a bater recordes, ultrapassando a barreira dos 76 mil pontos.
Algumas ações, no entanto, não acompanham o otimismo do mercado. Seis dos 59 papéis que acompanham o índice amargam perdas desde o início do ano.
Os da JBS, por exemplo, têm queda acumulada de mais de 25% no período, influenciados pela repercussão da delação premiada (e, mais recentemente, pela prisão) dos irmãos Batista.
A Eletrobras, que deve ser privatizada em breve, também tem desempenho negativo no período, mesmo com o entusiamo dos investidores com a desestatização da companhia. No ano, as perdas chegam a 3,5%.
Veja abaixo a lista das ações que estão na contramão do Ibovespa. Os dados são da provedora de informações financeiras Economatica.
Nome | Código da ação | Retorno no ano até 20 set |
---|---|---|
JBS | JBSS3 | -26,99% |
Eletrobras | ELET3 | -3,55% |
Petrobras | PETR3 | -3,31% |
BRF | BRFS3 | -2,82% |
CSN | CSNA3 | -2,76% |
Cielo | CIEL3 | -2,73% |