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As 10 maiores altas do Ibovespa em maio: Yduqs dispara 73%

Empresa de educação foi o grande destaque positivo do índice, que subiu 3,7% no mês

Painel de cotações da B3  (Germano Lüders/Exame)

Painel de cotações da B3 (Germano Lüders/Exame)

Beatriz Quesada
Beatriz Quesada

Repórter de Invest

Publicado em 31 de maio de 2023 às 17h41.

Última atualização em 31 de maio de 2023 às 17h59.

O Ibovespa, principal índice da bolsa brasileira, subiu 3,7% em maio, em seu melhor resultado mensal desde outubro do ano passado. Entre as 86 ações que compõem a carteira teórica do índice, 64 fecharam em alta. 

O avanço do arcabouço fiscal na Câmara e uma inflação dando sinais de enfraquecimento foram os ingredientes que levaram a maioria das ações a uma tendência de alta. O ambiente favorável deu combustível às projeções de que os juros podem ser cortados nos próximos meses. 

E isso, por sua vez, permitiu a recuperação de setores ligados ao ciclo econômico doméstico, que vinham bastante descontados. A empresa de tecnologia Locaweb (LWSA3) avançou 47%, enquanto a construtora MRV (MRVE3) e a varejista Via (VIIA3) subiram 40% e 29%, respectivamente.

Yduqs lidera altas de maio

O grande destaque do mês, no entanto, ficou com a Yduqs (YDUQ3), que disparou 73% no mês após apresentar seu balanço do primeiro trimestre.[/grifar] Uma das maiores holdings de educação do país, a Yduqs apresentou lucro líquido de R$ 263 milhões, 42% acima do apresentado no mesmo período do ano passado. 

“Foi uma surpresa positiva no resultado. Além disso, o governo está se movimentando para revisar a questão do ensino à distância (EAD). Isso é interessante para as empresas de educação porque é a vertente onde elas menos lucram”, avaliou Gustavo Cruz, analista da RB Investimentos.

O bom resultado da Yduqs também levou o Credit Suisse a questionar se a Yduqs estaria "entrando em uma nova trajetória de crescimento", ressaltando os aumentos de preços em todas suas linhas de negócio.

“Ficamos positivamente surpresos com o melhor comportamento dos tíquetes médios, o que pode ser um indicador de uma concorrência mais saudável no setor", disseram os analistas do Credit Suisse.

As aéreas, por sua vez, reagiram à aprovação da lei que reduz impostos federais para as empresas do ramo. A isenção fiscal de PIS/Cofins que terminaria em maio deste ano foi estendida até dezembro de 2026.

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