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As 10 ações mais caras dos mercados emergentes (3 são brasileiras)

Papéis da AmBev negociam a um prêmio de 300% em relação aos pares, diz Credit Suisse

As ações da Souza Cruz são as mais caras dos mercados emergentes (Germano Lüders/EXAME.com)

As ações da Souza Cruz são as mais caras dos mercados emergentes (Germano Lüders/EXAME.com)

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Da Redação

Publicado em 19 de julho de 2012 às 12h24.

São Paulo – O Brasil tem três ações entre as 10 mais caras dos mercados emergentes, avalia o banco Credit Suisse em um relatório. Os papéis foram selecionados entre os analisados pela equipe do banco com um corte para as 100 maiores em capitalização de mercado.

“Estimamos os prêmios ao comparar a relação do preço sobre o valor contábil [P/B] em relação aos mercados emergentes globais com o retorno sobre o patrimônio líquido [ROE]”, explica o banco no relatório assinado pelos analistas Sakthi Siva e Kin Nang Chik.

De acordo com a análise, as ações da AmBev (AMBV4), que tem a recomendação neutra, são negociadas a um prêmio de 341%. Os papéis da Cielo (CIEL3), com indicação de desempenho acima da média, operam com um prêmio de 572,1%. A Souza Cruz (CRUZ3), com análise neutra, opera a um prêmio de 724,9%. É a ação mais cara da análise.

A carteira anterior, divulgada em 21 de setembro de 2011, tinha ainda as ações da OGX Petróleo (OGXP3) – que faziam par aos papéis da AmBev, ainda na carteira. O Credit Suisse ressalta que a carteira construída no ano passado teve um desempenho negativo de 5,1% até o dia 25 de junho de 2012, pior que o visto no índice MSCI Emerging (que acompanha os papéis dos mercados emergentes).

Além das brasileiras, a lista conta com outras seis ações asiáticas (Baidu, Want Want China Holdings, Tencent Holdings, Advanced Info Ser, Tata Consultancy Svs e Maxis) e a mexicana Walmex.

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