(Arezzo/Divulgação)
Repórter
Publicado em 5 de fevereiro de 2024 às 07h55.
Última atualização em 5 de fevereiro de 2024 às 08h11.
A Arezzo e a Soma confirmaram a fusão entre as empresas nesta segunda-feira, 5, por meio de fato relevante. O negócio irá envolver a unificação da base acionária, formando uma gigante de R$ 13 bilhões de valor de mercado. Com negócio, a empresa formada pela combinação de Arezzo e Soma será a segunda companhia mais valiosa do segmento de moda e vestuário brasileiro, atrás apenas da Renner, que vale R$ 15 bilhões. O fechamento do negócio foi antecipado na véspera pela Exame Insight.
A governança comandada de maneira conjunta entre os acionistas de referência da Arezzo e Soma. O Alexandre Birman, atual CEO da Arezzo, será o CEO da companhia formada pela combinação de negócios. Roberto Jatahy, atual do CEO da Soma, será o CEO da unidade de negócio de vestuário feminino. O Rony Meisler será o CEO da unidade de negócio AR&Co e Thiago Hering, da Hering.
A projeção é de que a fusão gere uma companhia de R$ 12 bilhões de faturamento. Serão quatro vertentes principais de negócio: calçados e bolsas; vestuário e lifestyle feminino; vestuário e lifestyle masculino; e "vestuário democrático".
"O surgimento dessa nova empresa acarreta grandes oportunidades de geração de valor adicional, tais como, o desenvolvimento das categorias de calçados e bolsas nas marcas do Grupo SOMA gerando alavancagem de receita, otimização da gestão dos canais de multimarcas, e-commerce e, principalmente, franquias, otimização da planta industrial de malharia da Hering e a preparação dessa nova empresa para plugar outras verticais de negócio", afirma a Arezzo em fato relevante.
Pelos termos acordados, para cada 1 ação da Soma os acionistas receberão 0,12 ação de novas ações ordinárias da Arezzo. Os acionistas da Arezzo ficarão com 54% da empresa e os da Soma, com 46%.
Os acionistas de referência se comprometeram a celebrar um acordo para da companhia para regular, dentre outros, o exercício conjunto do voto nas deliberações sociais, a indicação paritária de membros para o conselho de administração e a restrição à negociação de ações por determinado período (lock-up).
As negociações de fusão se toraram públicas na semana passada, com uma matéria do Neofeed, gerando fortes altas nas ações de ambas as empresas.