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Área de veículos preocupa e Ágora corta preço-alvo de seguradoras

Corretora reiterou a recomendação de manter para os papéis de ambas as companhias

Atuação das seguradoras na área de veículos não agradou ao analista da Ágora Corretora (Divulgação)

Atuação das seguradoras na área de veículos não agradou ao analista da Ágora Corretora (Divulgação)

DR

Da Redação

Publicado em 12 de agosto de 2011 às 11h43.

São Paulo – A equipe de pesquisa da Ágora Corretora decidiu nesta sexta-feira (12) rebaixar o preço-alvo para os papéis da SulAmérica (SULA11) e da Porto Seguro (PSSA3), principalmente após incorporar os resultados apresentados por ambas as companhias, referente ao segundo trimestre deste ano, e levar em consideração a diminuição do ritmo de crescimento da área de veículos das duas empresas, além da elevação dos índices de sinistralidade.

Em relatório, o analista Aloisio Lemos cortou sua estimativa de preço-alvo para as units da SulAmérica de 22,70 reais para 20,50 reais até o final de 2011, o que representa um potencial de valorização de 36,66% frente à cotação de 15 reais vista no fechamento do último pregão. A recomendação para os papéis é manter.

Em relação às ações ordinárias da Porto Seguro, a Ágora rebaixou o preço-alvo de 28,90 reais para 25,90 reais até dezembro deste ano, o que corresponde a um potencial de alta de 36,31% diante da cotação de 19 reais vista no encerramento da última sessão. A recomendação para os papéis da companhia também foi estabelecida em manter.

Em sua avaliação, Lemos considerou que as duas companhias deram uma “indicação clara” de desaceleração no segmento de veículos em seus resultados do segundo trimestre, além da deterioração das taxas de sinistralidade.

O crescimento dos prêmios da área de veículos da Porto Seguro, que ficou em 9,4% entre janeiro e março deste ano, desacelerou para 5,4% no segundo trimestre, aos mesmo tempo em que a sinistralidade aumentou 3,7 ponto percentual (p.p.). Já no caso da SulAmérica, a expansão dos prêmios no segmento de automóveis caiu de 22,9% para 10,2% na mesma base de comparação, enquanto a sinistralidade cresceu 6,3 p.p..

“Tais números refletem um ambiente competitivo, que poderá se estender ao longo do segundo semestre de 2011 e que nos parece possibilitar alguma melhora de rentabilidade a partir de 2012, dependendo de como for o comportamento efetivo do semestre em andamento”, afirma Lemos.

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