O impacto, no entanto, já era esperado pelos analistas. Mesmo com a queda de lucro, a companhia superou em 4 centavos as estimativas do mercado para o lucro por ação, que ficou em US$ 1,64. Já o faturamento da empresa registrou aumento de 6%, alcançando US$ 94,9 bilhões, ligeiramente acima do consenso de mercado de US$ 94,5 bilhões.
A alta no faturamento foi puxada principalmente pelas vendas de iPhone, que somaram US$ 46,2 bilhões, crescimento de 5,5% em comparação ao mesmo período do ano passado, impulsionadas pelo lançamento da linha iPhone 16.
Além disso, o segmento de serviços, que inclui a App Store e assinaturas como o Apple Music, teve crescimento expressivo, alcançando US$ 24,97 bilhões em receita.
Fator China
Apesar de ter superado as estimativas do mercado para o trimestre, as ações da Apple são negociadas em queda no pós-mercado desta quinta-feira.
Esse movimento reflete a apreensão com o desempenho da companhia na China, onde as vendas recuaram levemente de US$ 15,08 bilhões para US$ 15,03 bilhões em relação ao ano anterior.
Essa redução evidencia os desafios que a empresa enfrenta no mercado chinês, incluindo a concorrência acirrada de fabricantes locais como Huawei, Xiaomi e Vivo, que têm lançado dispositivos cada vez mais avançados e competitivos. Políticas governamentais e a preferência dos consumidores por marcas nacionais também têm impactado negativamente as vendas da Apple na região.