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Após saída de Wesley Batista, JBS chega a subir 3% na Bolsa

Com a prisão preventiva do executivo, o mercado aguarda o nome de quem assumirá o cargo de presidente da JBS

Wesley Batista: executivo foi preso na manhã desta quarta-feira (Paulo Fridman/Bloomberg)

Wesley Batista: executivo foi preso na manhã desta quarta-feira (Paulo Fridman/Bloomberg)

Karla Mamona

Karla Mamona

Publicado em 13 de setembro de 2017 às 15h47.

Última atualização em 13 de setembro de 2017 às 16h52.

São Paulo - Após a prisão de Wesley Batista, na manhã desta quarta-feira, as ações da JBS eram destaques de ganhos do Ibovespa. Os papéis registravam valorização de 3,09 % na máxima, sendo negociado na casa dos 8 reais.

Com a prisão preventiva do executivo, o mercado aguarda o nome de quem assumirá o cargo de presidente da JBS.

Segundo uma reportagem da Folha de S.Paulo, entre os nomes cotados estão Gilberto Tomazoni e Tarek Farahat. O jornal aponta ainda um terceiro nome, Cledorvino Belini, ex-presidente da Fiat. Procurada por EXAME.com, a JBS afirmou que não iria se manisfestar sobre o assunto. 

Após a prisão de Wesley Batista, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) , sócio  minoritário com 21,3% de participação na JBS, pede por uma Assembleia Geral Extraordinária. Para o BNDES, “o Conselho de Administração da companhia é a instância adequada para escolher um administrador interino nos termos da Lei 6.404/76 (Lei das S.A.).”

Em nota, o BNDES afirmou ser favorável à substituição definitiva de Wesley Batista.

“Qualquer que seja o desenrolar destes fatos, contribuiria para o melhor interesse da companhia, e para a sua preservação e sustentação, o início de uma renovação de seus quadros estatutários, inclusive com a abertura de um processo seletivo para a escolha de um novo CEO para a empresa em caráter definitivo.”

 

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