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Após pior patamar, Bovespa tenta recuperação

A retirada de capital externo da Bolsa vem ganhando força nos últimos dias, ao mesmo tempo que os "gringos" vêm elevando a aposta na queda do Ibovespa


	Bovespa: por volta das 10h10, o Ibovespa subia 0,37%, aos 55.782,38 pontos
 (BM&FBovespa/Divulgação)

Bovespa: por volta das 10h10, o Ibovespa subia 0,37%, aos 55.782,38 pontos (BM&FBovespa/Divulgação)

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Da Redação

Publicado em 22 de março de 2013 às 10h53.

São Paulo - O velho jargão do mercado financeiro, de que "contra fluxo, não há argumentos", é o fator determinante para o comportamento da Bovespa nesta sexta-feira (22), dia de agenda econômica fraca no exterior.

O sinal positivo exibido pelos mercados internacionais nesta manhã, diante das esperanças de que um acordo de resgate financeiro do Chipre seja firmado, tende a instigar uma recuperação dos negócios locais, mas a indisposição dos investidores, sobretudo os estrangeiros, deixa dúvidas.

Mesmo assim, os níveis deprimidos dos ativos de risco brasileiros, com a Bolsa encerrando no menor patamar do ano ontem, favorecem uma recomposição de preços. Por volta das 10h10, o Ibovespa subia 0,37%, aos 55.782,38 pontos.

A retirada de capital externo da Bolsa vem ganhando força nos últimos dias, ao mesmo tempo que os "gringos" vêm elevando a aposta na queda do Ibovespa, no mercado futuro.

Dados mais recentes da BM&F Bovespa mostram que na última terça-feira (dia 19), os investidores não residentes efetuaram a maior saída de recursos estrangeiros no mercado à vista em um único dia desde o pregão do dia 7 de fevereiro, totalizando cerca de R$ 400 milhões.

Já a posição vendida desses investidores no derivativo do Ibovespa supera 142 mil contratos em aberto, alcançando níveis recordes. Em valores, os aportes externos na Bolsa somam R$ 7,6 bilhões no acumulado do ano até o dia 19, e alcançam aproximados R$ 8 bilhões no segmento futuro.

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