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Após maior queda em um mês, dólar permanece abaixo da marca de 4 reais

Às 10:01, o dólar recuava 0,09%, a 3,9868 reais na venda

Câmbio: dólar recuava nesta sexta-feira (Hamera Technologies/VEJA)

Câmbio: dólar recuava nesta sexta-feira (Hamera Technologies/VEJA)

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Reuters

Publicado em 16 de agosto de 2019 às 09h27.

Última atualização em 16 de agosto de 2019 às 10h11.

São Paulo — O dólar ampliava perda contra o real nesta sexta-feira, um dia depois de registrar sua maior queda diária em um mês, indo abaixo da marca de 4 reais, em dia marcado por uma cena externa mais positiva para emergentes.

Às 10:01, o dólar recuava 0,09%, a 3,9868 reais na venda.

Na véspera, o dólar caiu 1,24%, a 3,9903 reais.

Segundo o estrategista de renda-fixa da Corretora Coinvalores Paulo Celso Nepomuceno, o real está se beneficiando de um movimento global de valorização das moedas emergentes em relação ao dólar, diante de um alívio iniciado no dia anterior com a melhora no tom da retórica comercial entre Estados Unidos e China.

O índice do dólar, que compara a moeda norte-americana contra uma cesta de moedas, mostrava valorização de 0,15% nesta sexta-feira, a 98,290.

Na cena interna, Nepomuceno destaca o cenário de avanço das pautas econômicas e afirma que isso ajuda a sustentar o tom positivo que vem de fora.

"O avanço nas reformas está acontecendo, estamos vendo taxas de juros menores e a expectativa é que o segundo semestre seja melhor que o primeiro."

Após ser aprovada no início do mês em segundo turno na Câmara dos Deputados, a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da reforma da Previdência está no Senado, onde terá primeiro de ser analisada pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Casa para depois ir a plenário. Para ser aprovada, a proposta precisará 49 votos favoráveis de senadores em dois turnos.

O Banco Central realiza nesta sessão leilão de até 11 mil contratos de swap cambial tradicional, correspondentes à venda futura de dólares, para rolagem do vencimento outubro de 2019.

 

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