Mercados

Após fusão, Moody's mantém rating da Oi em Baa3/Aa1

A agência espera benefícios resultantes da fusão com a Portugal Telecom, principalmente a elevação das receitas da Oi


	Loja da Oi: com a operação, as companhias pretendem realizar um aumento de capital da Oi, no valor mínimo de R$ 13,1 bilhões, com o objetivo de alcançar R$ 14,1 bilhões
 (Marcelo Correa/EXAME)

Loja da Oi: com a operação, as companhias pretendem realizar um aumento de capital da Oi, no valor mínimo de R$ 13,1 bilhões, com o objetivo de alcançar R$ 14,1 bilhões (Marcelo Correa/EXAME)

DR

Da Redação

Publicado em 3 de outubro de 2013 às 06h56.

São Paulo - A Moody's anunciou nesta quarta-feira que manteve o rating da Oi em Baa3/Aa1.br, com perspectiva negativa, após o anúncio da assinatura de um memorando de entendimento que oficializou que a Oi chegou a um acordo de fusão com a Portugal Telecom.

Com a operação, as companhias pretendem realizar um aumento de capital da Oi, no valor mínimo de R$ 13,1 bilhões, com o objetivo de alcançar R$ 14,1 bilhões, sendo parte decorrente da contribuição das operações e negócios da Portugal Telecom e o remanescente, no montante mínimo de R$ 7 bilhões, com o objetivo de alcançar R$ 8 bilhões, em dinheiro, para melhorar a flexibilidade do balanço da CorpCo. A expectativa é que o nova companhia tenha sinergias de cerca de R$ 5,5 bilhões.

"Reafirmamos a classificação Baa3 e a perspectiva para a Oi, devido aos benefícios esperados em ganho de escala, equilíbrio financeiro, sinergias e, principalmente, o compartilhamento de melhores práticas, com o objetivo de elevar as receitas da Oi", disse Soummo Mukherjee, diretor de crédito, vice-presidente da Moody’s analista-chefe para a companhia de telecomunicações.

Com base nas informações financeiras relativas a 2012 divulgadas pela Oi e pela Portugal Telecom, CorpCo apresenta uma receita pro-forma de R$ 37,5 bilhões, Ebitda (lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização) de R$ 12,8 bilhões e fluxo de caixa operacional de R$ 4,2 bilhões. Considerando o aporte de R$ 8 bilhões no aumento de capital, a dívida líquida da CorpCo seria de R$ 41,2 bilhões, em 30 de junho de 2013, informou a Oi.

A transação proposta está sujeita à aprovação dos acionistas e reguladores no Brasil, Estados Unidos e Portugal e deverá ser concluída até o final do segundo trimestre de 2014.

Acompanhe tudo sobre:3GAgências de ratingBrasil TelecomCorpCoEmpresasEmpresas abertasEmpresas brasileirasEmpresas portuguesasFusões e AquisiçõesMercado financeiroMoody'sOiOperadoras de celularPortugal TelecomRatingServiçosTelecomunicaçõesTelemar

Mais de Mercados

Dividendos bilionários da Petrobras, pacote fiscal e cenário externo: assuntos que movem o mercado

Ação da Netfix tem potencial de subir até 13% com eventos ao vivo, diz BofA

BTG vê "ventos favoráveis" e volta recomendar compra da Klabin; ações sobem

Ibovespa fecha em queda e dólar bate R$ 5,81 após cancelamento de reunião sobre pacote fiscal