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Após forte declínio, índices fecham em alta por bancos

O índice Dow Jones, referência da bolsa de Nova York, avançou 0,53 por cento, para 12.640 pontos

Dow Jones e outros índices na bolsa de Nova York: na semana, o Dow Jones acumulou perda de 0,9 por cento (Spencer Platt/Getty Images)

Dow Jones e outros índices na bolsa de Nova York: na semana, o Dow Jones acumulou perda de 0,9 por cento (Spencer Platt/Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 22 de junho de 2012 às 18h25.

Nova York - Os principais índices acionários dos Estados Unidos fecharam em alta nesta sexta-feira, impulsionados por ganhos em ações de bancos, com o S&P 500 rebatendo seu segundo pior declínio no ano.

O índice Dow Jones, referência da bolsa de Nova York, avançou 0,53 por cento, para 12.640 pontos. O índice Standard & Poor's 500 teve valorização de 0,72 por cento, para 1.335 pontos. O termômetro de tecnologia Nasdaq subiu 1,17 por cento, para 2.892 pontos.

Os ganhos não foram suficientes para transferir as ações a território positivo no acumulado da semana, entretanto.

Na semana, o Dow Jones acumulou perda de 0,9 por cento, o S&P 500 recuou 0,6 por cento e o Nasdaq teve oscilação positiva de 0,7 por cento.

Ações de bancos, que estiveram entre as de maior declínio na quinta-feira, avançaram após a agência de classificação de risco Moody's anunciar downgrades dos ratings de crédito de 15 dos maiores bancos do mundo. As reduções eram esperadas, mas algumas foram menos severas do que o previsto, o que ajudou a impulsionar essas ações nesta sexta-feira.


A ação do componente do Dow Jones JPMorgan Chase avançou 1,4 por cento para 35,99 dólares após uma queda de 2,6 por cento na quinta-feira. O índice bancário KBW ganhou 1,4 por cento.

"Foi uma onda de vendas tão forte ontem, com muito volume negativo próximo ao fechamento. Após isso, geralmente há algum tipo de rebote", disse o vice-presidente de investimentos do Solaris Asset Management, Tim Ghriskey.

"Quanto aos downgrades da Moody's, eles eram esperados. O foco continua na Europa, neste ponto".

Ajudando o sentimento do mercado, líderes da Alemanha, França, Itália e Espanha concordaram em criar um pacote de 130 bilhões de euros para reavivar o crescimento na região.

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