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Após alta inicial, dólar termina sessão em leve queda

No mercado de câmbio, o dólar à vista no balcão terminou cotado a R$ 2,3970, uma queda de 0,13%


	Dólar: falta de novos desdobramentos e comentários menos acirrados de autoridades e gestores de ativos acalmaram um pouco ânimos ao longo do dia
 (Stock.xchng)

Dólar: falta de novos desdobramentos e comentários menos acirrados de autoridades e gestores de ativos acalmaram um pouco ânimos ao longo do dia (Stock.xchng)

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Da Redação

Publicado em 24 de janeiro de 2014 às 16h06.

São Paulo - Após um início de sessão tumultuado, no qual o dólar testou o maior nível intraday desde 22 de agosto do ano passado, a falta de mais notícias negativas e a fala da presidente Dilma Rousseff em Davos nesta sexta-feira, 24, acabaram amenizando o clima de aversão ao risco que imperava nos mercados. Assim, o dólar terminou em leve queda.

No mercado de câmbio, o dólar à vista no balcão terminou cotado a R$ 2,3970, uma queda de 0,13%. Por volta das 16h30 o giro estava em torno de US$ 1,62 bilhão. O dólar para fevereiro caía 0,19%, a R$ 2,4010. O volume de negociação era próximo de US$ 20,73 bilhões.

A crise cambial na Argentina e na Turquia, juntamente com os protestos na Ucrânia, criaram um ambiente de fuga de capital dos mercados emergentes nos últimos dois dias, que pressionou a abertura dos mercados brasileiros nesta sexta.

Entretanto, a falta de novos desdobramentos e comentários menos acirrados de autoridades e gestores de ativos acalmaram um pouco os ânimos ao longo do dia.

Dilma afirmou nesta manhã, no Fórum Econômico Mundial, que a confiança é indispensável para que o mundo se recupere completamente da crise financeira global de 2008, "a mais profunda e complexa desde 1929", disse. Segundo ela, a inflação no Brasil permanece sob controle e a dívida pública tem caído. A presidente aproveitou a oportunidade para afirmar que deseja aprimorar o controle sobre as contas dos entes federados.

Mais cedo, o presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, afirmou, também em Davos, que a redução dos estímulos monetários nos EUA terá um impacto positivos para o Brasil no longo prazo e que o país está respondendo de maneira "muito clássica" a esse movimentação de normalização.

"Estamos combatendo a inflação no cenário doméstico e o real tem uma taxa de câmbio flexível. Acumulamos um amortecedor importante para reagir ao processo. E isso está funcionando", garantiu.

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