Mercados

Após abrir em baixa, juros miram exterior e sobem

O mercado de juros futuros abriu a sessão com um ligeiro viés de baixa


	Bovespa: por volta das 9h20, o DI para janeiro de 2015 tinha taxa de 10,84%
 (Marcos Issa/Bloomberg)

Bovespa: por volta das 9h20, o DI para janeiro de 2015 tinha taxa de 10,84% (Marcos Issa/Bloomberg)

DR

Da Redação

Publicado em 3 de junho de 2014 às 10h43.

São Paulo - O mercado de juros futuros abriu a sessão desta terça-feira, 3, com um ligeiro viés de baixa, em meio à expectativa de realização de lucros do dólar ante o real hoje.

Porém, o "fechamento" das taxas futuras logo cedo perdeu força e os contratos de depósito interfinanceiro (DIs) passaram a embutir prêmios, dando continuidade ao movimento de ontem.

Segundo um operador da mesa de renda fixa, os investidores "voltaram a comprar (taxa)" e o ambiente externo mais favorável também ajuda. Além disso, os yields dos Treasuries estão em alta.

Por volta das 9h20, na BM&FBovespa, o DI para janeiro de 2015 tinha taxa de 10,84%, no mesmo nível do ajuste da véspera; o DI para janeiro de 2016 projetava taxa de 11,44%, de 11,43% no ajuste anterior e ante máxima em 11,47%; o DI para janeiro de 2017 estava em 11,74%, de 11,69% no ajuste de ontem e ante máxima em 11,77%; e o DI para janeiro de 2021 tinha taxa de 12,19%, de 12,12%, na mesma base de comparação, e de máxima em 12,21%, há pouco.

No cenário macroeconômico, o destaque deste início de manhã é a taxa de desocupação no Brasil, que ficou em 7,1% no primeiro trimestre de 2014, segundo os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), divulgados hoje pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O resultado é menor do que o verificado em igual trimestre de 2013, quando a taxa de desemprego foi de 8,0%. No quarto trimestre de 2013, entretanto, a taxa tinha sido de 6,2%.

A população desocupada no total do Brasil somou 7,0 milhões de pessoas no primeiro trimestre de 2014, montante maior que o verificado no trimestre imediatamente anterior, quando totalizava 6,1 milhões de indivíduos.

No primeiro trimestre de 2013, a população desocupada havia somado 7,8 milhões de pessoas.

O Índice de Preços ao Consumidor (IPC), que mede a inflação na cidade de São Paulo, subiu 0,25% em maio, desacelerando-se ante o avanço de 0,53% em abril.

O resultado apurado pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) ficou abaixo do piso do intervalo das estimativas coletadas pelo AE Projeções, que iam de 0,27% a 0,35% (mediana de 0,32%).

Já o IPC-S da Fundação Getulio Vargas (FGV) desacelerou nas sete capitais analisadas ao final de maio.

Na China, o índice dos gerentes de compras (PMI) industrial, medido pelo HSBC, mostrou melhora, indo para 49,4 em maio, de 48,1 em abril, mas ficou abaixo da leitura preliminar (49,7) e da linha de 50, o que indica contração da atividade e não ajuda a animar os investidores.

Acompanhe tudo sobre:CâmbioDólarJurosMoedas

Mais de Mercados

Dividendos: As empresas que mais pagaram proventos no ano e 3 recomendações para o restante de 2025

Jamie Dimon, CEO do JPMorgan, aconselha Trump: 'Pare de discutir com Powell sobre juros'

Banco do Brasil promove trocas nas lideranças de cinco empresas do conglomerado

Bolsas globais superam desempenho dos EUA nos primeiros seis meses do governo Trump