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Apesar do fator Itália, Bolsas da Ásia fecham em alta

A maioria dos mercados da região terminou no campo positivo, mas com ganhos limitados pela crise de débito da Europa

A China teve recuperação técnica, lideradas pelos produtores de cimento, por conta das expectativas de que a demanda do setor irá permanecer sólida (Feng Li/Getty Images)

A China teve recuperação técnica, lideradas pelos produtores de cimento, por conta das expectativas de que a demanda do setor irá permanecer sólida (Feng Li/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 20 de setembro de 2011 às 08h11.

Tóquio - O rebaixamento do rating da dívida da Itália pela Standard & Poor's afetou as Bolsas da Ásia nesta terça-feira, mas não a ponto de provocar perdas. A maioria dos mercados da região terminou no campo positivo, mas com ganhos limitados pela crise de débito da Europa. Os investidores estão otimistas e à espera da reunião de dois dias do Comitê de Mercado Aberto (Fomc) do Federal Reserve (Fed, o banco central dos Estados Unidos) que tem início hoje.

Este foi o caso na Bolsa de Hong Kong, alavancada pelos bons números das empresas de telecomunicações em agosto. O índice Hang Seng subiu 96,85 pontos, ou 0,5%, e encerrou aos 19.014,80 pontos, com elevação no volume de negociações.

Já as Bolsas da China tiveram recuperação técnica, lideradas pelos produtores de cimento, por conta das expectativas de que a demanda do setor irá permanecer sólida, após Pequim reiterar que manterá o ritmo da construção de imóveis públicos. O índice Xangai Composto ganhou 0,4% e fechou aos 2.447,75 pontos. O índice Shenzhen Composto também ganhou 0,4% e terminou aos 1.071,60 pontos.

O iuane teve ligeira valorização sobre o dólar, devido às fortes vendas da moeda norte-americana em meio às expectativas sobre a reunião do Fomc. No mercado de balcão, o dólar fechou cotado em 6,3843 iuanes, de 6,3868 iuanes ontem.

A Bolsa de Seul, na Coreia do Sul, recuperou as perdas da véspera, com as expectativas de que a coordenação da política econômica na zona do euro irá resolver os problemas da dívida europeia. O índice Kospi subiu 0,94% e encerrou aos 1.837,97 pontos.

Em Taiwan, a Bolsa de Taipé fechou em leve alta, em dia de comércio agitado e marcado por perdas e ganhos. O índice Taiwan Weighted avançou apenas 0,16% e encerrou aos 7.492,85 pontos.

A Bolsa de Sydney, na Austrália, encerrou em baixa, influenciada ainda por fontes da Dow Jones Newswires revelarem que o Banco da China suspendeu a negociação de linhas de swap cambial com vários bancos europeus. O índice S&P/ASX 200 retrocedeu 1,01% e terminou aos 4.040,00 pontos.

Nas Filipinas, a Bolsa de Manila também fechou no campo negativo. O índice PSEi deslizou 2,05% e encerrou aos 4.219,82 pontos.


A Bolsa de Cingapura teve alta, com as blue chips recuperando as perdas de ontem e os investidores ignorando a direção negativa de Wall Street e as baixas nos maiores mercados regionais, focando-se na compras de papeis baratos devido às recentes aversões ao risco. O índice Straits Times subiu 0,9% e fechou aos 2.780,84 pontos.

O índice composto da Bolsa de Jacarta, na Indonésia, recuou 0,1% e fechou aos 3.752,11 pontos, com vendas, por investidores estrangeiros, de ações de bancos e companhias relacionadas a commodities.

O índice SET da Bolsa de Bangcoc, na Tailândia, subiu 0,9% e fechou aos 1.026,28 pontos com expectativas positivas sobre as conversas de Grécia com FMI, Banco Central Europeu e União Europeia. A abertura em alta das bolsas da Europa também deram sustentação.

O índice composto de cem blue chips da Bolsa de Kuala Lumpur, na Malásia, cedeu 0,2% e fechou aos 1.410,64 pontos, preocupada com a Europa após rebaixamento da Itália; investidores também estiveram cautelosos antes da decisão do Fomc sobre a política monetária dos EUA. As informações são da Dow Jones.

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