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Apesar de Itália, mercados europeus fecham em alta

O índice FTSEurofirst 300 subiu 1,04 por cento, a 1.452 pontos, enquanto o índice pan-europeu STOXX 600 ganhou 1,04 por cento, a 371 pontos

Europa: o índice italiano FTSE MIB recuou para a mínima desde novembro, arrastado pela fraqueza entre os bancos (getty images/Getty Images)

Europa: o índice italiano FTSE MIB recuou para a mínima desde novembro, arrastado pela fraqueza entre os bancos (getty images/Getty Images)

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Reuters

Publicado em 5 de março de 2018 às 15h38.

Milão - As ações europeias se recuperaram nesta segunda-feira das mínimas em seis meses atingidas na semana passada com os temores de que as novas tarifas norte-americanas poderiam desencadear uma guerra comercial, mas a recuperação foi contida por grandes perdas na Itália depois que os partidos de oposição surgiram em uma eleição inconclusiva.

O índice FTSEurofirst 300 subiu 1,04 por cento, a 1.452 pontos, enquanto o índice pan-europeu STOXX 600 ganhou 1,04 por cento, a 371 pontos.

O índice italiano FTSE MIB recuou para a mínima desde novembro, arrastado pela fraqueza entre os bancos. A Itália enfrenta um prolongado período de instabilidade política após eleitores entregarem um parlamento sem maioria.

"Nós esperamos longas negociações após essas eleições, o que pode nos levar a um aumento na volatilidade nos ativos italianos", disse Matteo Ramenghi, chefe de investimentos na UBS WM na Itália.

Os bancos italianos, vistos como um sinalizador dos riscos políticos dado seu vasto portfólio em títulos do governo, caíam 2,6 por cento, para perto da mínima de dois meses.

As financeiras europeias também foram dragadas pela francesa AXA, que caiu 9,7 por cento. A segunda maior seguradora da europa teve a pior performance entre as blue chips, depois de concordar em comprar a companhia de seguros de propriedade e acidentes do Grupo XL por cerca de 15 bilhões de dólares. O Grupo XLN> subiu cerca de 30 por cento com a notícia.

A situação na Itália estava em forte contraste com a Alemanha, onde os Social Democratas votaram para reentrar na grande coalisão dos conservadores da chanceler Angela Merkel, sinalizando o fim da incerteza política na maior economia europeia.

No sábado, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ameaçou as fabricantes de automóveis europeias com taxas de importação se a União Europeia retaliar seu plano de impor tarifas em importação de aço e alumínio. A BMW e a Dimler caíram 0,6 por cento e 0,1 por cento, respectivamente.

Em LONDRES, o índice Financial Times avançou 0,65 por cento, a 7.115 pontos.

Em FRANKFURT, o índice DAX subiu 1,49 por cento, a 12.090 pontos.

Em PARIS, o índice CAC-40 ganhou 0,60 por cento, a 5.167 pontos.

Em MILÃO, o índice Ftse/Mib teve desvalorização de 0,42 por cento, a 21.819 pontos.

Em MADRI, o índice Ibex-35 registrou alta de 0,63 por cento, a 9.590 pontos.

Em LISBOA, o índice PSI20 desvalorizou-se 0,03 por cento, a 5.365 pontos.

 

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